Vinícola gaúcha inova e ousa!
Vinícola Arbugeri, uma importante indústria de vinhos e espumantes do Rio Grande do Sul, num lance de modernidade e visão futurista, sem perder as origens herdadas dos imigrantes colonos italianos que trouxeram consigo a tradição na elaboração de um bom vinho, nos surpreende positivamente, com a ousadia de um marketing moderno.
Para quem trabalha num Brasil tão imenso, onde aqui caberiam pela grande dimensão territorial, alguns países da Europa, juntos. Fica bastante claro e necessário, que uma empresa, para ter sucesso comercial, precisa se deter em inúmeros detalhes, além de elaborar um bom produto.
Um deles, por exemplo, é a logística de distribuição. O frete é um deles, principalmente como é o caso dessa vinícola situada em Caxias do Sul.
As distâncias são enormes e todos os mercados são importantes.
Também entende-se que o custo do frete incide no preço final e o PET pesa bem menos que o vidro.
Então, essa empresa, num dos seus itens, inovou, ousou, pensando no consumidor final e lançou a sua linha mais popular em embalagem PET. Foi ainda mais além, criando produtos desde 870 ml até 1.900 ml.
Estou me referindo à Vinícola Arbugeri.
Essa empresa produz marcas próprias para uma grande rede francesa que atua no Brasil, portanto da para imaginar a ótima qualidade dos seus produtos.
Na linha mais nobre já conquistou medalhas no exterior.
E para surpresa minha, pude constatar que essa vinícola produz um espumante, top e de altíssima qualidade ao nível dos melhores champanhes franceses que é a marca VICTÓRIA.
Como o leitor verá na foto abaixo, a apresentação desse produto, também à altura dos champanhes da França , mostra um acabamento de primeiríssima e no rótulo uma homenagem à rainha mais famosa da Inglaterra, reconhecida por marcar a era vitoriana, ao destacar :
” La reine VICTÓRIA, grand majesté “.
A empresa é dirigida pelo jovem e brilhante empresário, Eduardo Arbugeri, também o enólogo da Vinícola, e um dos responsáveis por essas ações de marketing, que mostra uma visão futurista de abordagem e desenvolvimento de suas marcas, cada qual nos seus devidos nichos, tanto na linha nobre e até a inovadora e ousada linha PET.
Ele me disse que a sua vinícola não é de extremos. Na linha de produtos que exige envelhecimento , como as faixas de vinhos premiados, continuarão com os vidros.
O mesmo quanto aos espumantes tradicionais.
Cada caso é um caso.
Eu perguntei ao mesmo, se ele não tinha receio de que o Pet pudesse desmerecer ou desvalorizar o vinho ? E a resposta que tive me convenceu : ” desvalorizar por que ? Os vinhos em garrafa já vêm sofrendo mudanças, como por exemplo o uso da tampa crown cork em vez da rolha de cortiça. É uma mudança do mesmo nível.
Também me disse que antes pesquisou na Europa e constatou que na França, Itália, berços tradicionais do vinho, já estão usando o Pet.
Também, que na Escócia , as destilarias centenárias de whisky já estão em estudo avançado.
Há que se considerar também as exigências de shows, jogos esportivos, etc., que reúnem multidões e nesses eventos, por questão de segurança, os vidros são proibidos !
“É o progresso…é o futuro e temos que ir nos acostumando com essas modernidades”, concluiu !
Sem sombra de dúvidas, são argumentos coerentes.
Um forte abraço. Nelson Gonçalves
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