A capital paulista tem mais de quatro milhões de empreendimentos corporativos, sendo mais de 200 deles prédios das classes A+ e A. Na Vila Olímpia, a Av. Faria Lima também deve sentir um crescimento favorável de novos empreendimentos imobiliários comerciais: a região vai receber 40 mil metros quadrados de alto padrão
Prédios gigantescos e espelhados, muitos elevadores e áreas sustentáveis, espaço gourmet, salas de reuniões com tecnologias de ponta.
Esse tipo de edificação só vemos em bairros nobres da cidade de São Paulo, e daqui a um tempo, será possível ter mais locais assim na cidade.
De acordo com a plataforma SiiLA, que atua com pesquisa e análise do mercado imobiliário na América Latina, a capital paulista tem mais de quatro milhões de empreendimentos corporativos, sendo mais de 200 deles prédios das classes A+ e A.
A Av. Chucri Zaidan, no Brooklin, por exemplo, deve crescer 200 mil m² em área de escritórios disponíveis até o final de 2023.
A Av. Faria Lima, na Vila Olímpia, também deve sentir um crescimento favorável de novos empreendimentos imobiliários comerciais. A região vai receber 40 mil metros quadrados de alto padrão. Até 2025, a região deve receber mais três novos empreendimentos.
Além de novos prédios comerciais, os empreendimentos antigos e que estavam vazios por causa da pandemia, devem voltar à vida já que proprietários estão dando sinais de que vão viabilizar contratos de locação.
“O que se espera é que esses incentivos estejam mais atrelados a condições comerciais, como descontos e carência, e não tanto a redução do valor-base do aluguel”, disse Yara Matsuyama, diretora de transações Consultoria Imobiliária Comercial JLL.
A Consultoria Cushman & Wakefield calcula que a região da Av. Faria Lima terá uma taxa de disponibilidade de 15% em 2021. Atualmente essa taxa está em 11%.
O que especialistas concordam é que a Av. Faria Lima está saturada de prédios, tendo um aluguel muito caro: R$ 190, 95 por metro quadrado.
Junto com a Av. Faria Lima, as avenidas Chucri Zaidan, Juscelino Kubitschek e Berrini formam uma região “prime” que, no início da pandemia, tinham apenas 5% de taxa de vacância.
SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br