Munícipe reclama de calçada quebrada na Avenida Miguel Yunes

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De acordo com morador, uma parte da calçada da Avenida Miguel Yunes encontra-se repleta de buracos, com pedaços de placa arrancadas, sendo risco para pessoas com mobilidade reduzida. Também há um desnível na ponte de um córrego


Fazer caminhada numa cidade cheia de prédios não é sinônimo de bem-estar. Há lugares com poucas árvores e sem beleza nenhuma para apreciar.

O lado bom dessa caminhada, então, seria ter calçadas niveladas e acessíveis para todos. Mas, em alguns lugares da cidade de São Paulo, isso é pedir demais. Enquanto nas periferias os moradores sofrem com calçadas estreitas e cheias de degraus, em locais mais centralizados há calçadas bem degradadas e perigosas.

Desnível entre calçada e ponte

Um desses casos é uma calçada na Avenida Miguel Yunes (no sentido Pedreira) entre um grande condomínio e o cruzamento com a Avenida Nossa Senhora do Sabará. Um morador da região reclamou ao Grupo Sul News sobre a dificuldade de caminhar por ali: a calçada encontra-se repleta de buracos, com pedaços de placa arrancadas, enormes lombadas que impedem a passagem de bicicletas e é um risco para pessoas de maior idade.

“Também existe um desnível que afeta até a rua dando a impressão que a ponte sobre o córrego cairá. Além disso, em frente ao depósito de lixo da Ecourbis e do Centro mecanizado de triagem Carolina Maria de Jesus, nem guia rebaixada possui, além de ter degraus até mesmo na faixa de bicicleta”, reclama o munícipe.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Santo Amaro, informou que os reparos na calçada localizada na Avenida Miguel Yunes seriam realizados na última sexta-feira (25).

Em 24 de janeiro de 2019, o então prefeito Bruno Covas promulgou o decreto nº 58.611 para padronizar as calçadas da cidade de São Paulo.

“A fim de melhorar a mobilidade urbana, a faixa de circulação de pedestres deverá ser de, no mínimo, 50% da largura total da calçada. Além disso, o decreto pretende uniformizar o padrão dos passeios, adequando aos princípios de acessibilidade. A fiscalização segue de acordo com a Lei nº 15.733/2013 – que determina as regras sobre muro, passeio e limpeza – o proprietário é notificado para regularizar a situação no prazo de 60 dias. Caso não corrija as irregularidades a multa é aplicada. O valor da multa para passeio em má conservação é de R$ 439,66 por metro linear”, informou a Prefeitura.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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