Véspera de eleições foi dia de manifestação na Praça Manoel Filizzola sem a presença dos órgãos públicos

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Moradores se mostraram favoráveis aos brinquedos acessíveis; falta de transparência por parte da Subprefeitura tornou a situação embaraçada; moradores são contra polêmica construção de sede administrativa para ONG na praça e pedem que Prefeitura ouça chamado


Neste sábado, véspera das eleições mais acirradas desde a Constituição Federal de 1988, os moradores da vizinhança próxima a Praça Manoel Filizzola de Alburqueque, na área residencial de Santo Amaro, realizaram uma manifestação convocando a Subprefeitura Santo Amaro para esclarecimentos e pedir o cancelamento das obras de uma sede administrativa na praça.

Dezenas de moradores se reuniram as 10h do sábado (1), com algumas lideranças informando aqueles que ainda estavam por fora do assunto sobre a polêmica. Você pode acompanhar essa história publicada pelo Grupo Sul News e a resposta da Subprefeitura clicando aqui: Reportagem Praça | Resposta Subprefeitura.

Durante a manifestação, todos os moradores se disseram a favor das obras de implantação dos brinquedos e tornar uma Praça Sensorial, inclusiva para crianças autistas e com cadeiras de rodas. A moradora há 40 anos na região, Shigueyo Mizoguchi, revelou na manifestação que foi a primeira moradora a encontrar uma anormalidade na praça:

Vi que colocaram um banheiro químico e questionei. Nisso encontrei com a moça da ONG responsável e ela explicou as obras. Falei que um projeto desse não se faz sozinha, lembrei que há uma matéria da Gazeta de Santo Amaro em 2019, ao qual eu chamei toda a comunidade para revitalização da Praça; fomos até a Câmara dos Vereadores e conseguimos o aval para implantação dos brinquedos e horta por exemplo. Neste caso de agora não foi nem a Subprefeitura que marcou a reunião conosco no dia 6 de agosto, eu que articulei, eles vieram e apresentaram um projeto lindo de inclusão social ao qual todos se mostraram favoráveis, desabafou Shigueiyo.

A Magda Ubeda, moradora, também ficou indignada com a forma como a Subprefeitura notificou os moradores. “Esse projeto apresentado era maravilhoso, nós assinamos uma lista de presença e eles usaram de má fé dizendo que estávamos concordando com esta edificação, mas em hipótese alguma eles mencionaram essa sede administrativa.

Shigueyo liderou os moradores ao comunicar sobre a resposta da Subprefeitura à publicação da Gazeta de Santo Amaro: “Ao ler a reportagem a gente pontua diversos aspectos, que na verdade nos fez perceber que eles nem estão entendendo direito o que é esse projeto que estão propondo. Nós, como comunidade, não aceitamos essa edificação, mas a inclusão dos brinquedos apresentados pela primeira proposta é super válida!, disse.

Na manifestação haviam também moradores do condomínio que fica atrás da praça, que também informaram que nenhum representante de qualquer órgão público chamou ou convocou os moradores para realização deste projeto.

A manifestação foi pacífica e até o momento ninguém depredou ou cometeu algum ato de vandalismo, faixas foram instaladas como uma provocação à Subprefeitura com a finalidade de pedir esclarecimentos e tratar com respeito as demandas dos moradores, mas nenhum representante da obra, seja as empresas licitadas, prefeitura e subprefeitura Santo Amaro compareceram na manifestação.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

2 COMENTÁRIOS

  1. Nunca vi uma prefeitura doar um espaço público para uma ong particular. Que estranho. Porque não doaram a praça da República para a APAE?

  2. Essa é a praça do nosso bairro ande convivi durante anos e veio uma vizinha nova querendo estragar a praça. Essa pessoa faz parte da prefeitura e foi tudo feito em baixo dos panos.
    Queriam fazer um Cachorrodromo totalmente fora do padrão.
    ABSURDO!!!
    Estamos lutando para cancelar esse absurdo e deixar a praça como wera antes pq TODOS a amavam!!

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