Educação tecnológica pode preparar crianças para lidar com IA de forma ética e segura
A investigação aberta pela Comissão Federal de Comércio (FTC), nos Estados Unidos, sobre o uso de chatbots de inteligência artificial por crianças e adolescentes levantou uma preocupação que extrapola fronteiras: quais os riscos reais de ferramentas tão sofisticadas quando utilizadas por menores de idade?
Para Marco Giroto, especialista em educação tecnológica e fundador da SuperGeeks – Escola de I.A., Tecnologia e Competências do Futuro para todas as idades, esse debate precisa ir além das práticas das grandes empresas. “A discussão não pode ficar restrita às políticas de uso das plataformas. É preciso formar crianças e adolescentes capazes de compreender como essas tecnologias funcionam, quais os limites éticos envolvidos e de que maneira devem ser utilizadas com responsabilidade”, avalia.
A inteligência artificial já faz parte do cotidiano dos jovens e adultos, seja em redes sociais, jogos ou ferramentas de estudo. Quando não há preparo, o risco aumenta. A criança pode ser exposta a conteúdos inadequados, manipulações ou interações nocivas. Por outro lado, quando existe orientação adequada, a mesma tecnologia pode ser usada como instrumento de aprendizado, criatividade e inovação.
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