Comemorado anualmente no dia 28 de junho, o Dia Internacional do Orgulho LGBTIA+ representa a luta contra o preconceito envolvendo orientação sexual e identidade de gênero e reforça a importância de garantir acesso irrestrito à saúde, cidadania, cultura, educação, lazer e outras políticas públicas para essa população.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) atende à população LGBTIA+ por meio de diferentes programas de acompanhamento integral à saúde. A porta de entrada dessas pessoas na rede municipal é feita nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A depender do tratamento, são encaminhadas para outras unidades especializadas.
Saúde LGBTIA+ em São Paulo
Tânia Regina Corrêa de Souza, interlocutora de Saúde Integral da População LGBTIA+, explica que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece a gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, pessoas não binárias, intersexo e assexuais um programa que viabiliza o acesso à saúde e a estratégias sociais de inclusão e vigilância em saúde.
“As pessoas chegam às UBSs e são atendidas pelos profissionais de saúde que avaliam a necessidade e, se precisar, as encaminham para outros serviços da rede. É muito comum mulheres e homens transexuais chegarem com demandas bem específicas, como por exemplo, hormonização, feminilização facial e saúde reprodutiva” explica Tânia. Ela destaca que a Rede Sampa Trans abrange 47 unidades e oferece um serviço inovador e multidisciplinar, com especialidades como fonoaudiologia, nutrição e saúde mental.
Para oferecer um ambiente mais humanizado durante o atendimento a pessoas transexuais e travestis acolhidas na rede municipal de saúde, a SMS também se dedica a capacitar e sensibilizar os profissionais de saúde. Desde o ano passado foram capacitados cerca de mil profissionais em cursos online.
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