Reurbe quer fazer de São Paulo um verdadeiro pasto meliponário

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Advogada quer trazer mais verde para as áreas urbanas e ajudar a preservar as abelhas e saruês

São Paulo é conhecida mundialmente como “a cidade cinza”. A fama vem das grandes avenidas e dos arranha-céus que ocupam o município e tomam os espaços das áreas verdes e consequentemente dos animais e insetos, fazendo com a natureza seja pouco vista na capital, sendo quase objeto de estranhamento.

Com o objetivo de mudar este cenário e deixar São Paulo um pouco mais afável à natureza e aos animais, a advogada Cristina Bueno criou a empresa que leva arte natural para espaços urbanos. “Plantas sempre foram minha paixão, assim como as abelhas e os saruês, que estão em risco de extinção. Eu sempre falei, “um dia eu vou fazer algo e ajudar os saruês e as abelhas”. Sou advogada, gosto do que eu faço, mas não é a menina dos meus olhos. O que brilha meus olhos são as plantas. E aí eu estava num jardim no começo do ano e vi uma colmeia de abelha Jataí e pensei, “uma Fruta do Sabiá (um tipo de árvore) ia ficar muito bem aqui”. E aí me veio a ideia, “e se eu decorasse a casa das pessoas, e em cada quintal eu colocasse uma fruta do Sabiá?”. Coincidentemente, minha irmã me ligou no dia seguinte pedindo para fazer uma decoração com plantas na casa dela e assim nasceu a Reurbe”, conta.

Com o foco em transformar espaços urbanos em refúgios verdes, promovendo um estilo de vida sustentável e harmonioso com a natureza, a empresa desenvolve projetos personalizados que priorizam o uso de plantas nativas da região. Também trabalha com a ideia de educação ambiental através dos jardins educativos e projetos pet friendly, com o manejo de plantas seguras para os pets.

Em menos de um ano de Reurbe, já foram dezenas de trabalhos que transformam desde casas e apartamentos, até ambientes corporativos, criando espaços mais acolhedores e calmos. Um destaque fica por conta do projeto público de revitalização do Canteiro Valentim Gentil no Butantã, feito em parceria com a Associação Amigos da Casa dos Bandeirantes, que contou com arrecadação de recursos por meio de financiamento coletivo. “A ideia é expandir o projeto e transformar São Paulo em um verdadeiro pasto meliponário para as abelhas nativas e com muitas frutíferas para os saruês e para os pássaros. E não ter mais plantas exóticas ou tóxicas para os animais”, completa Cristina, que já tem planos para levar mais verde para a nova Praça Avelino Raphul.

Mais informações podem ser consultadas no perfil @‌reurbe.eco ou através do site reurbe.eco.br .


 SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br 

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