Queda de pelos nos pets: por que acontece?

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Quem tem um pet já sabe desde o começo que vai ter sim pelos nas roupas, pelo chão da casa, nos móveis… Faz parte do processo fisiológico natural, o fio nasce, cresce, envelhece e se solta (“morre”), dando lugar a um outro fio. Porém, existem alguns momentos específicos em que este processo é acelerado e nos deparamos com verdadeiros tufinhos de pelos espalhados e rolando pelo chão, o que incomoda a maioria dos tutores.

“O outono é uma destas épocas em que a troca dos fios ocorre de maneira mais intensa, isso porque nesta estação do ano a pelagem levinha do verão começa a dar lugar à pelagem mais densa, específica para proteger o pet do frio típico do inverno. Nesta época é comum ver os tufinhos de pelos pela casa, incomoda, mas é importante saber que é temporário”, explica Mariana Raposo, gerente da linha de produtos dermatológicos da Avert Saúde Animal.

Essa troca natural de pelos acontece no corpo inteiro do pet e de forma homogênea, sem deixar áreas de pele mais expostas, e podem ser facilitadas pela escovação rotineira dos pets, incluindo os felinos. “A escovação é importante para ajudar a soltar estes pelos mais velhos e até mesmo retirar aqueles que já estão soltos, mas permanecem entrelaçados a outros. Essa limpeza auxilia a pelagem nova a crescer com mais força e facilidade, além de diminuir a quantidade dos pelos soltos pela casa, já que eles saem na escova, facilitando a limpeza do ambiente também”, reforça.

Alguns especialistas recomendam suplementações alimentares à base de cistina, tiamina, extrato de levedura e pantotenato de cálcio, que ajudam a manter a saúde dos fios e estimula o crescimento dos pelos dos pets.

“A suplementação tem um papel bem bacana nesta época do ano para a troca de pelos, ajudando os fios novos a crescerem mais fortes e resistentes. Mas é importante que qualquer uso de suplemento seja supervisionado por um médico veterinário, porque a queda de pelos em excesso e principalmente as que deixam falhas na pelagem do animal, pode estar relacionada à outros problemas, como doenças de pele, problemas hormonais, deficiência nutricional e infestação por ectoparasitas…”, Mariana alerta.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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