Principais mitos sobre vacinação: Desinformação ainda gera medo de reações adversas

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Estudo revela que 67% dos brasileiros acreditam em ao menos uma afirmação imprecisa sobre vacinação


Em estudo intitulado “As Fake News estão nos deixando doentes?”, para investigar a relação entre a desinformação e a queda nas coberturas vacinais verificadas nos últimos anos, feito pela Avaaz em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), aproximadamente 67% dos brasileiros acreditam em ao menos uma afirmação imprecisa sobre vacinação.

Para chegar ao resultado, as instituições encomendaram ao IBOPE uma pesquisa com cerca de 2 mil pessoas, de todos os estados. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. De acordo com infectologista do São Cristóvão Saúde, Andréia Maruzo Perejão, “dentre os mitos mais disseminados, ouvimos falsas afirmações, como ‘vacina causa autismo’, ‘vacina da gripe causa gripe’, ‘criança só pode tomar uma vacina por vez, pois sobrecarrega o sistema imunológico’, dentre outros comentários”, salienta a especialista.

As vacinas passam por diversas etapas de testes, de modo a comprovar sua segurança e eficácia. Normalmente, os eventos adversos são leves e temporários. Para a especialista, “a propagação de informações incorretas faz com que as pessoas hesitem em se vacinar, vacinar seus filhos e entes queridos, em razão do medo das consequências pressupostas e erroneamente atribuídas à vacina”.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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