Prefeitura utiliza drones para mapeamento de imóveis com possíveis focos de dengue

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Ação visa localizar possíveis criadouros onde há dificuldade no acesso para realizar visita e orientar o proprietário


A Prefeitura de São Paulo iniciou na terça-feira (6) o monitoramento de imóveis e terrenos com possíveis focos de dengue na cidade de São Paulo com a utilização de drones. A ação foi organizada pelas secretarias Municipal da Saúde (SMS) e Segurança Urbana (SMSU), com apoio das Subprefeituras e ocorreu na rua Virgínia de Miranda & rua B B Varela, Itaquera, zona leste, onde foi registrado maior número de casos de dengue neste ano.

Os equipamentos são de última geração e fazem monitoramento de segurança pública na cidade. Com os drones e equipes especializadas, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) realizará o mapeamento aéreo de imóveis onde podem haver possíveis focos de criadouros do mosquito Aedes aegypti, como cobertura de galpões com lâminas de água, caixas d’água sem tampa ou sem vedação, e recipientes de grande volume em terrenos baldios.

Os locais com focos serão registrados e referenciados para que, assim, as equipes das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) das respectivas regiões realizem visitas ao imóvel para orientar seus proprietários e realizar as ações necessárias, ou notificar caso o proprietário não seja localizado.

O trabalho com os aparelhos teve início no distrito administrativo de Itaquera, com três drones. Ao todo, serão utilizados 26 drones para as ações de monitoramento que ocorrerão simultaneamente entre as equipes das Uvis e da GCM em todas as seis regiões da cidade. “Esse suporte tecnológico da GCM para a Saúde será fundamental para sermos ainda mais assertivos nas ações de combate à dengue na cidade de São Paulo”, celebra o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

“A tecnologia e expertise da Segurança Urbana na identificação precisa de criadouros amplia ainda mais o potencial de combate à dengue na capital. A prefeitura segue empregando o que tem de melhor nesse trabalho, tanto em equipes quanto em equipamentos”, diz o coordenador de Vigilância em Saúde, Luiz Artur Caldeira.

“A secretaria irá fornecer 26 drones que farão o mapeamento dos territórios com maior índice e foco da doença. O drone tem a vantagem de adentrar locais onde os agentes não conseguem entrar. E desse mapeamento será enviado um relatório técnico para subsidiar a Secretaria Municipal da Saúde e também Subprefeituras em seus procedimentos”, comenta a secretária municipal de Segurança Urbana, Elza Paulina.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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