Prefeitura promete conjunto habitacional e, 8 anos depois, comunidade ainda está sem moradia

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Oito anos após um incêndio que atingiu a Favela do Piolho, no Campo Belo, famílias ainda não moram no conjunto habitacional que a Prefeitura construiu para eles, já que outras famílias que também estão na fila da moradia, podem obter os apartamentos


Em 2012, mais de mil pessoas foram afetadas por um incêndio que atingiu a Favela do Piolho, localizada na região do Campo Belo, próximo ao Aeroporto de Congonhas. Na época, a Prefeitura de São Paulo se comprometeu a realocar todas as famílias em um conjunto habitacional e, enquanto isso, pagou auxílio aluguel para os moradores.

O conjunto habitacional, com três prédios e 300 apartamentos, foi construído na Rua Estevão Baião, porém, não foi entregue às famílias afetadas na ocasião do incêndio: apesar de algumas pessoas terem assinado documentos garantindo que teriam um apartamento nesse conjunto habitacional, outras pessoas, que também estão na fila da moradia, devem habitar no local.

“Eles falaram que quem quisesse esse empreendimento teria que assinar um termo falando que só queria aqui. Quem não assinasse, o empreendimento poderia ser em qualquer outro lugar, qualquer outro bairro. Eu assinei pra cá. A gente até tinha um site da habitação que a gente entrava, colocava o número do CPF para saber onde seria a nossa moradia e sempre caía aqui”, disse uma moradora.

A notícia de que não iriam morar no local veio em março deste ano. “Ou seja, há oito anos a gente esperando aqui e agora eles vieram com essa bomba que não era pra gente”, reclamou.

A Secretaria Municipal de Habitação informou que 500 famílias da Favela do Piolho foram identificadas para terem o direito ao atendimento habitacional e que em uma audiência pública ficou acordado que elas precisariam confirmar residência na área para depois realizar o cadastro habitacional. Por enquanto, segundo a Prefeitura, as famílias vão continuar recebendo o aluguel social porque ainda não há vinculação para algum empreendimento.  


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

1 COMENTÁRIO

  1. Olá bom dia gostaria de falar a respeito desses prédio 🏢 moro na Roberto Marim já vai fazer 20 anos e onde eu morava pegou fogo nos estava esperando esses prédio sair por que até hj pegamos vale aluguel de 400 reais quando os prédio saiu e começaram a entregar não chamaram nós e não fizeram nem reunião com nois a agora tem um monte de pessoas de outro. Lugar chegam e vende os apartamento quem precisa tem que mora né eles estão vendendo por mixaria nosso nome estava lá e agora não se encontra mas queremos uma resposta da prefeitura isso não é justo já se faz 8 anos que esperamos promessa fala e agora quando chega fazem isso Brasil e uma vergonha nunca irá crescer por conta dessa corrupção

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