Prefeitura inicia obras de Unidade de Pronto-Atendimento no Grajaú

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A nova UPA vai funcionar 24 horas por dia e está localizada no mesmo local do Pronto Socorro Municipal Maria Antonieta Ferreira de Barros, no Grajaú. A unidade vai ter 452 profissionais e 22 leitos, além de sala de odontologia e um laboratório de análises clínicas


Há mais de um mês a Prefeitura iniciou obras para construção de um novo complexo de saúde no Pronto Socorro Municipal Maria Antonieta Ferreira de Barros, no Grajaú. “Esta será a 15ª UPA da cidade de São Paulo. A expectativa era que ela ficasse pronta somente no ano que vem, mas estamos correndo com a obra para que ela seja entregue ainda neste ano”, disse o prefeito Bruno Covas.

Com a obra, o pronto socorro vai se transformar numa Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de nível III, com atendimentos de complexidade intermediária. Os serviços atuais não foram interrompidos com as obras. “Aqui nós vamos ter 50% mais profissionais do que temos hoje e faremos novos atendimentos, como o odontológico, para melhorar a qualidade da saúde da população que vive na Zona Sul de São Paulo”, completou o prefeito.

No total, a unidade vai ter 452 profissionais e 22 leitos: 5 de emergência, 15 de observação adulto e pediátrico e 2 leitos de isolamento. Além disso, o setor de urgência/emergência terá ampliada a sala de sutura e curativos e uma base do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O setor de assistência social terá sala de odontologia, sala de eletrocardiograma, sala para imobilizações ortopédicas e um laboratório de análises clínicas.

“Sem o período da pandemia este pronto-socorro já atendia mais de 20 mil pessoas todos os meses. Agora esperamos ampliar tanto a sua capacidade como os serviços oferecidos com este novo espaço”, disse o secretário municipal de saúde, Edson Aparecido.

A nova UPA vai funcionar 24 horas por dia e está localizada no mesmo local do pronto-socorro: Rua Antônio Felipe Filho, 180 – Jardim Somara/Grajaú.

OCUPAÇÃO DOS HOSPITAIS COM PACIENTES DE COVID-19

Segundo análise feita pelo pesquisador Marcio Bittencourt, do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, a capital paulista registrou novo crescimento na taxa de ocupação dos leitos de UTIs e enfermarias dos hospitais municipais e privados, com pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Desde a segunda quinzena de junho, a cidade de São Paulo apresentava queda na taxa de ocupação dos leitos. “A inversão de tendência é discreta e não preocupa em termos de magnitude, a gente tem capacidade de absorver. Mas o problema é um sinal e existe um risco de continuar subindo. É mais um aviso precoce de que algumas coisas estão mudando. A tendência de queda não está mais lá, a gente pode voltar a ver uma queda nova, mas também podemos ter uma segunda onda, que não sabemos se será maior, igual ou menor que a primeira”, explica o pesquisador.

Nesta quarta-feira (22), o Estado de São Paulo registrou novo recorde no número de novos casos de Covid-19 em 24 horas: 16.777 confirmações, totalizando 422 mil pessoas infectadas pelo vírus e mais de 20 mil óbitos.


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