Prefeitura abre consulta pública online do Projeto de Intervenção Urbana Ginásio do Ibirapuera

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De acordo com a Prefeitura, um Projeto de Intervenção Urbana (PIU) foi criado para o Ginásio do Ibirapuera porque “o equipamento está situado em uma Zona de Ocupação Especial (ZOE) e, de acordo com a atual Lei de Zoneamento (Lei 16.402/16), essas zonas devem receber parâmetros urbanísticos específicos estabelecidos por um PIU”


Até o dia 02 de julho, moradores e moradoras da capital paulista podem participar da segunda consulta pública online sobre o Projeto de Intervenção Urbana (PIU Ginásio do Ibirapuera), referente ao Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães.

De acordo com a Prefeitura, um Projeto de Intervenção Urbana foi criado para o Ginásio do Ibirapuera porque “o equipamento está situado em uma Zona de Ocupação Especial (ZOE) e, de acordo com a atual Lei de Zoneamento (Lei 16.402/16), essas zonas devem receber parâmetros urbanísticos específicos estabelecidos por um PIU”.

Na consulta online, os moradores e moradoras podem conhecer os detalhes do Projeto de Intervenção Urbana para o Ginásio do Ibirapuera e a minuta do Decreto regulamentador que define os parâmetros de uso e ocupação do solo para o Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães.

“As contribuições recebidas na consulta pública e em todo o processo participativo auxiliarão o poder público a aperfeiçoar o PIU”, informa a Prefeitura de São Paulo.

A consulta pública está disponível no site: https://cutt.ly/unxof3L

PRIVATIZAÇÃO

O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães está prestes a ser privatizado pelo Governo de São Paulo que prevê a construção de uma arena esportiva com capacidade para 20 mil pessoas (já que atualmente cabem 10 mil), além de um espaço semelhante a um shopping, com a implantação de lojas, área de alimentação, pista de skate e playground. O projeto também prevê a construção de um hotel.

De acordo com o Governo de São Paulo, o Complexo gera um gasto de R$ 18 milhões por ano com manutenção, enquanto a arrecadação é de R$ 2,5 milhões, aproximadamente. Com a concessão, pelo período de 35 anos, o Complexo vai garantir R$ 220 milhões em melhorias.

Especialistas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) já se posicionaram contra a privatização com a justificativa de que o equipamento é um dos principais locais da história da arquitetura brasileira.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão ligado ao Governo Federal por meio do Ministério do Turismo, deu entrada ao processo de estudo de tombamento do Complexo, após o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) rejeitar o pedido de tombamento do local.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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