O Viva o Verde SP visa melhorar os espaços públicos verdes, aprimorando as estruturas de gestão dos parques
A Prefeitura de São Paulo e o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) lançaram na manhã da quarta-feira (5) o projeto ‘Viva o Verde SP’. A iniciativa irá propor melhorias nos 111 parques da cidade e tem como objetivo contribuir para a capital alcançar a igualdade na distribuição espacial e na acessibilidade das áreas verdes públicas.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes, a Prefeitura de São Paulo está investindo cerca de R$ 5,5 milhões na ação e o ONU-Habitat fará um diagnóstico dos 111 parques da cidade propondo melhorias durante 36 meses. “Será uma ação contínua não só para podermos ampliar o número de parques. Eu já inaugurei três e vou inaugurar mais cinco parques. E aquilo que a gente já tem também será melhorado e qualificado”, disse. “Vai ser um processo gradativo. Eles vão fazendo os diagnósticos com dez parques principais e depois um lote de 80 parques até chegar a todos os 111 parques com todo o trabalho de indicação das melhorias que devem ser feitas”, completou.
O acordo entre as instituições foi firmado com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) em setembro de 2022 e tem duração de três anos. Neste período, uma equipe do ONU-Habitat vai desenvolver uma avaliação geral dos mais de cem parques e análises específicas de dez destes equipamentos urbanos, além de contribuir em outras esferas, como a elaboração de planos de gestão, a promoção de parcerias e o incentivo à inovação envolvendo os espaços públicos verdes. O projeto também conta com a atuação da Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI).
Entre os resultados esperados, o Viva o Verde SP visa melhorar a competência da cidade na distribuição equitativa de espaços públicos verdes no município e nos bairros, aprimorando as estruturas de gestão dos parques como Jardim Botânico, Parque Independência, Parque Ecológico do Guarapiranga, Parque Alfredo Volpi, Parque Burle Marx, entre outros, tornando a cidade de São Paulo uma referência internacional na atenção à rede verde e azul.
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