Ações já estão em operação para conter estragos ocasionados pelas chuvas ultimamente
A Prefeitura de São Paulo estuda medidas administrativas e judiciais para derrubar um muro de um condomínio, que impede a vazão de água numa rua de Moema, na Zona Sul, onde uma pessoa morreu em consequência das enchentes na última quarta-feira.
Outras nove ações já estão em curso para reintegrações de posse de ocupações irregulares que culminaram na impermeabilização do solo ao longo do Córrego Uberabinha, todos eles nas proximidades da tragédia na esquina da Rua Gaivota com Ibijaú.
A maioria dessas ações diz respeito a construções irregulares que foram feitas em áreas localizadas em vielas sanitárias, que têm a função de escoar a água das chuvas.
O prefeito Ricardo Nunes esteve no local e acionou imediatamente a Procuradoria Geral do Munício (PGM) para tomar medidas judiciais para derrubar o muro que pode ter agravado a situação da Rua Gaivota, onde ocorreu a morte da munícipe.
Nunes disse que tão logo chegue à autorização judicial a demolição do muro será feita. “Falei com a procuradora-geral do município, doutora Marina Magro, e pedi que fossem intensificadas as ações já em curso e se possa imediatamente quebrar aquele muro na Rua Gaivota”, afirmou o prefeito. “Se eu tiver hoje a autorização judicial nós já vamos fazer hoje. É inaceitável que um condomínio faça um muro daquele de forma irregular e irresponsável. Muito possivelmente se aquele muro não estivesse ali não teríamos o que aconteceu”.
De acordo com a PGM, a Subprefeitura de Vila Mariana – responsável pela área – está enviando um relatório com dados técnicos da área, que vão sustentar a medida judicial para derrubada do muro.
A Subprefeitura Vila Mariana informa que de 1 de fevereiro até 7 de março deste ano as Avenidas Ibirapuera e a Rua Ibijaú, a Rua Gaivota e a Praça Mário Pontes Alves tiveram seus bueiros limpos 239 vezes, por meio de limpeza mecanizada com hidrojato. Na Ibijaú foram vistoriados e desobstruídos bueiros na altura dos números 45, 83, 188, 269 e 405. Na Gaivota nos números foram 879, 886, 897, 916, 917, 960, 979 e 988.
Com relação a macrodrenagem, está em curso um estudo para construção de um piscinão para minimizar o efeito das chuvas nessa região.
SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br
Em Moema, Jardins e outros bairros de classe alta as providências são imediatas… Na zona sul, periferia, tem uma árvore caída há duas semanas, em frente à uma escola, e tomando uma pista inteira da rua em questão… Ninguém faz nada!!!