Prédio luxuoso construído irregularmente no Itaim Bibi deverá ser demolido

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Multa pode chegar à soma dos valores de todos os apartamentos, em R$ 280 milhões

Edifício St. Barths não foi aprovado no Plano Diretor e Prefeito Ricardo Nunes fala em multa milionária e demolição


Que o bairro do Itaim Bibi é um dos mais luxuosos de São Paulo, os munícipes da Zona Sul já sabem, e isso ocasiona em investimentos cada vez mais seletos que sejam à altura do bairro. Mas, às vezes, construções irregulares também acontecem em locais luxuosos.

‌Um prédio de luxo foi construído sem alvará pela Subprefeitura de Pinheiros, responsável pelo Itaim Bibi, publicado em reportagem publicado pelo jornal O Estado de São Paulo. Segundo o Estadão, o Prefeito Ricardo Nunes, ao saber da situação, alegou que a Prefeitura deve ser exemplar nestes casos, mesmo que envolvam muito dinheiro.

‌Com isso, Nunes pede o ressarcimento por danos morais coletivos no valor da venda de todos os apartamentos, o que poderia chegar a R$ 280 milhões. O combate contra construções irregulares e o alto investimento em habitação na cidade tem sido a marca registrada de Ricardo Nunes desde que assumiu a Prefeitura, após falecimento do ex-prefeito Bruno Covas.

‌Estas ações acontecem, principalmente, em áreas de mananciais e regiões mais periféricas da cidade. Essa foi a primeira construção irregular na gestão Nunes que a Prefeitura tem de lidar com um comércio luxuoso em área nobre.

‌Em 15 de junho, o Subprefeito de Pinheiros, Leonardo Casal, assinou o pedido de demolição do Edifício St. Barths, além disso, a Prefeitura ainda pede uma multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento da medida e o veto de qualquer tipo de comercialização do espaço. Além disso, Ricardo Nunes pede ainda que a construtora São José, responsável pela obra do edifício, faça anúncios na imprensa informando o motivo da irregularidade da obra e das penalizações.

‌O Estadão informou ainda que a construção do Edifício, por ter uma série de especificações de obras, precisaria ser aprovada na recente Revisão do Plano Diretor, o que não aconteceu, tornando a obra inviável para execução.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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