Postos de saúde pública e redes particulares enfrentam escassez de teste para Covid-19

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Capital deve chegar ao pico de contágio pela variante Ômicron e estabilizar contágio nas próximas semanas


Diversas prefeituras pelo Brasil à fora estão impondo restrições para poder fazer o teste de Covid-19, dando prioridade para casos mais graves ou persistência de sintomas por mais dias. A Prefeitura da capital paulista informou que só casos prioritários, como gestantes, puérperas, pacientes com comorbidades, moradores de ruas e profissionais da saúde serão testados, alegando ter estoque de testes rápidos para apenas mais 15 dias.

O prefeito Ricardo Nunes comentou a escassez: “Eu já orientei o secretário de saúde para que, toda quantidade necessária, ele faça a aquisição. Sem nenhum problema da questão financeira, mas está faltando no mercado. A gente tem uma quantidade de testes que está sendo utilizada em situações de necessidade de internação. A gente depende do fabricante fornecer. Havendo testes suficientes, a gente vai oferecer”, diz.

Além disso, em pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (SindHosp) foi constatado que 55% dos laboratórios em todo o Estado de SP estão com estoque de testes rápidos de Covid-19 para, no máximo, mais 7 dias.

Outros 22% alegaram ter estoque para de 15 a 21 dias e outros 16% para 8 a 14 dias, sendo apenas 6% dos laboratórios com estoque suficiente para mais de 21 dias. A alta demanda por testes rápidos se dá pelo contágio em massa que a variante Ômicron está proporcionando. Em 92% dos locais que fazem teste por todo o espaço alegaram aumento de até 100% na demanda, outros 8% tiveram aumento de 101% a 1.000% na procura por teste na primeira quinzena do ano.

E não é só na falta de estoque o problema, 88% das gestões hospitalares de 111 laboratórios privados relataram também a dificuldade em conseguir comprar os testes, tanto para Influenza, quanto para Covid-19.

Se tratando sobre o futuro no número de contágio ocasionado pela Ômicron, o Secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecido, aponta que, ao menos na cidade de São Paulo, pode-se chegar no pico de número de casos e estabilizar as infecções nos próximos dias. O ministro ameniza o problema alegando também que o crescente aumento está no número de casos leves e que não há sobrecarga de pacientes nas UTIs.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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