População elege serviço público de saúde da capital o ‘Melhor de São Paulo’ pelo 4º ano seguido

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Pesquisa do Datafolha aponta que SUS da cidade, que tem R$ 22 bilhões de verba da Prefeitura, é mencionado por 13% dos entrevistados

A população elegeu, pelo quarto ano seguido, a rede de saúde municipal da capital, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o melhor serviço público da cidade, segundo pesquisa “O Melhor de São Paulo”, do Instituto Datafolha e divulgada na sexta-feira (26) pelo jornal “Folha de São Paulo”.

O resultado da pesquisa é reflexo do grande investimento da gestão municipal na área da Saúde, que neste ano é de R$ 22 bilhões, e que permite levar atendimento de qualidade a toda a população, com uma rede composta por 1.037 equipamentos distribuídos em todas as regiões da cidade, dos quais, 26 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 471 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e o trabalho complementar e preventivo das 1.682 eSF (Equipes Estratégia Saúde da Família) e 9.506 ACS (Agentes Comunitários de Saúde), distribuídos pelas seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), além da qualificação dos profissionais e modernização dos equipamentos de saúde.

De acordo com o Datafolha, nesta edição da pesquisa, a rede municipal de saúde da capital paulista foi mencionada por 13% dos entrevistados. “Receber pelo quarto ano consecutivo esse reconhecimento da população é gratificante e especial para a equipe da Secretaria Municipal da Saúde, afinal, somos mais de 111 mil profissionais que trabalham diariamente a fim de ofertar a melhor assistência em saúde para os paulistanos, comemorou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

O SUS de São Paulo ganhou mais relevância entre a população após a pandemia de Covid-19. Em 2020, as referências à saúde municipal, incluindo equipamentos como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e outros termos popularmente conhecidos como “postos de saúde”, somaram 16% (sendo 6% somente para o SUS). Em 2021 foram 23% de menções ao serviço (13% para o SUS), enquanto em 2022 foram 22% (11% para o SUS).

Zamarco ressaltou que os investimentos feitos pela gestão municipal possibilitaram aprimorar e modernizar a estrutura das unidades e incorporar novas ferramentas tecnológicas. “Nunca se investiu tanto em saúde e esse resultado mostra que estamos no caminho certo”, acrescentou o secretário.

Na publicação deste ano, o veículo deu destaque para à construção das 23 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o que permitiu expandir o serviço na cidade. Até 2016, a cidade contava apenas com três UPAs, hoje são 26. Em 2023, por exemplo, foram entregues a UPA III Carrão – Masataka Oka e a ampliação da UPA Vera Cruz. Já as obras de implantação da UPA Parque Dorotéia aconteceram ao longo do ano de 2023, quando a unidade mudou de CNES e, em março de 2024, a unidade foi oficialmente entregue à população. No último dia 25, foi entregue a UPA Rio Pequeno, localizada no bairro do Butantã, a 26ª Unidade de Pronto Atendimento da capital.

Outro destaque foi a capilaridade da rede. A capital conta com 471 Unidades Básicas de Saúde distribuídas de acordo com as características geográficas e epidemiológicas de cada território e trabalham com consultas agendadas e acesso avançado, oferendo acolhimento da demanda espontânea em tempo integral para a população. Toda a área do município está coberta por uma UBS de referência. Além disso, a rede de Atenção Básica conta com 1.682 Equipes Estratégia Saúde da Família (eSF) e 9.506 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), distribuídos pelas seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs).

O município conta também com outras configurações de equipe como: Multidisciplinar de Saúde Indígena (Emsi), exclusivas para o atendimento de indígenas aldeados; Consultório na Rua (ECR), que trabalha na abordagem, cadastramento e escuta qualificada de pessoas em situação de rua; e Multiprofissional da Atenção Primária (Emulti), composta por profissionais de diferentes áreas de conhecimento e que atuam de forma complementar e integrada às demais equipes.

A secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, Sandra Sabino destaca a qualificação profissional e dos equipamentos de saúde como reflexo dessa opinião popular a respeito do SUS na capital. “Os serviços especializados e inovadores, como os polos de curativos, linhas de cuidados para a população LGBTIA+, transtorno do espectro autista (TEA) e outras, além do acesso a teleconsultas pelo aplicativo e-SaudeSP e os consultórios digitais nas UBSs são uma verdadeira revolução no atendimento à população”, argumenta.

Desde o seu lançamento, em junho de 2020, o E-saúdeSP alcançou a marca de 3,4 milhões de usuários cadastrados na plataforma. O aplicativo teve mais de 17 milhões de acessos e 6,35 milhões de downloads. Desde então, foram realizados 2.347.115 atendimentos, incluindo telemonitoramento e teleconsultas entre junho de 2020 e 15 de abril. No mesmo período, foram realizados 95.211 atendimentos pela Central @Covid, voltada para atendimento espontâneo de sintomáticos respiratórios para orientação ou teleatendimento, se necessário. Novos serviços também foram implantados como o Remédio na Hora, que permite ao munícipe saber em qual unidade está disponível o medicamento prescrito pelo médico.

Outra novidade foi o Consultório Digital para oferecer teleconsulta tanto em clínica geral como em outras especialidades. São Paulo foi a primeira cidade do Brasil a aprovar e regulamentar a prática segura e responsável da telemedicina. Só no primeiro trimestre de 2024 foram realizados 2.438 teleatendimentos.

Já o aplicativo Agenda Fácil, que permite agendar, confirmar e cancelar consultas e exames nas UBSs com mais comodidade, conta com 2.039.085 cadastros. Em 2024, já foram 762.940 agendamentos realizados por meio dessa plataforma.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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