“Pequenos Passos” chega ajudar crianças com o pé torto congênito (PTC)

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Idealizadores do projeto filantrópico para o tratamento do pé torto congênito (PTC) oferecem assistência gratuita para as famílias de baixa renda de São Paulo


O Projeto Pequenos Passos idealizado pelo médico ortopedista pediátrico, David Nordon, e pela enfermeira, Mirian Nordon, chega para ajudar crianças de famílias carentes a terem acesso ao tratamento gratuito e completo do pé torto congênito, que vai desde o primeiro gesso até a última órtese (apoio ou dispositivo externo para auxílio ortopédico). Segundo o médico, a ideia de criar um projeto filantrópico é um desejo antigo. Ele conta que desde pequeno queria ser médico. Durante a adolescência se comprometeu que ajudaria ao próximo em um trabalho filantrópico dentro na medicina.

“A ideia inicial consistia em um hospital para atendimento beneficente, mas isso é complicado para um primeiro objetivo. Durante a residência de ortopedia, pensei na possibilidade de montar um instituto direcionado para o tratamento de doenças ortopédicas pediátricas, como a displasia do quadril e o PTC, o que tem muito mais a ver com a minha área de atuação”, explica Nordon.

Após alguns anos de estudos e análises das necessidades de atendimento ortopédico para crianças, David Nordon e Mirian Nordon decidiram dar vida ao “Pequenos Passos”, que inicia a assistência ortopédica ao bebê assim que completa o primeiro mês de vida. “Nosso intuito, futuramente, é conseguir mais recursos e apoio para a iniciativa. Assim, teremos condições de ampliar o atendimento para todos os tipos de doenças ortopédicas pediátricas da criança no futuro”, comenta Mirian.Estudos apontam que o pé torto congênito (PTC) é uma doença genética que afeta aproximadamente 0,5% da população. O médico explica que no Estado de São Paulo, de 550 mil bebês nascidos em 2020, 2.750 deles são portadores de PTC. “A condição é mais comum em meninos e, em metade dos casos, é bilateral. A causa ainda é desconhecida, mas há grande influência genética e hereditariedade. Sabemos também que há um defeito na deposição de colágeno, a estrutura gelatinosa que faz a pele, tendões, músculos, ligamentos e ossos. A alteração afeta a parte de dentro e de trás da perna, desde o joelho até o pé, puxando-o para dentro. Com isso, a condição leva a um pé invertido e menor, além de uma perna mais curta e mais fina”, explica o ortopedista pediátrico.

Nordon ainda conta que o ortopedista Ponseti revolucionou o tratamento do PTC com uma técnica simples, mas extremamente eficaz: a manipulação com trocas gessadas. “Pelo método, o pé invertido é trazido progressivamente à posição correta por manipulações e gessos corretivos, que vão da coxa ao pé, sendo as trocas semanais”. Segundo ele, ao final do tratamento, 95% dos pacientes passarão por uma tenotomia – corte do tendão de Aquiles para recuperar a capacidade de puxar o pé para cima. “Este método é excelente, tornando o PTC um pé flexível, indolor e totalmente funcional, com baixo índice de recidivas e baixíssima necessidade de intervenção cirúrgica maior do que a tenotomia”, finaliza David Nordon.
 

Existem alguns critérios para receber o atendimento. Para saber mais clique aqui.
 

Para receber o tratamento preencha o formulário 

Saiba mais sobre o Projeto Pequenos Passos 

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 SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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