Para famosos e anônimos, The Town trouxe felicidade e é ‘a cara de São Paulo’

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Felicidade foi uma palavra recorrente dita por quem aproveitou os shows do The Town, realizado no Autódromo de Interlagos nos dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro. A dimensão da festa, que reuniu meio milhão de pessoas, embaladas por 235 horas de muita música, impressionou paulistanos, turistas, famosos, anônimos, e consolidou São Paulo no cenário mundial da música.

“Uma cidade feliz faz com que todos trabalhem felizes na segunda-feira, com assunto para contar, muito sorriso”, disse o cantor e ator João Guilherme no último dia de shows do The Town, no domingo (10).

“É um festival que tem muito conteúdo e uma referência que faz com que as pessoas se identifiquem. Um festival que tem a cara de São Paulo, que estou amando”, falou a atriz Taís Araújo à espera do show de Bruno Mars no domingo.

A estrutura da cidade, do Autódromo e seu entorno para receber o evento foi bastante elogiada por artistas e o público. “Eu já vim a muitos eventos aqui em São Paulo, como o Lollapalooza, e estou muito feliz que o The Town esteja acontecendo aqui, aproveitando essa estrutura grande, que nos proporciona tantos momentos mágicos”, afirmou o cantor João Guilherme, filho do cantor sertanejo Leonardo.

Outra famosa que não perdeu a chance de elogiar São Paulo e o evento foi a atriz Vitória Strada, para quem o festival tem tudo a ver com a cidade. “Gostei muito da estrutura, um evento enorme, cheio de pessoas felizes e curtindo, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. É realmente uma cidade da música, eu acho maravilhoso tudo isso e um momento ótimo para curtir e ver artistas incríveis. Uma experiência que todas as pessoas deveriam ter”, disse a atriz.

Para transformar o Autódromo nesse espaço perfeito para a realização de um evento como o The Town, a Prefeitura de São Paulo cuidou de toda a estrutura, como do monitoramento de trânsito, alteração de linhas do transporte público e acessibilidade. Também realizou obras que aprimoraram a drenagem do local, melhoraram a integração dos espaços e facilitam o deslocamento. As melhorias na infraestrutura do Autódromo visam reforçar a vocação do espaço para receber grandes eventos internacionais.

A chuva dos dois primeiros dias do evento foi um bom teste e confirmou que as intervenções deram resultado. “Tenho que falar que a estrutura aqui, mesmo com a chuva, ficou muito, muito boa. A ideia desses gramados sintéticos, quem já vejo aqui em outros festivais, sabe que fez toda a diferença”, disse o engenheiro Rafael Ricardi.

Público elogia
As ações da Prefeitura para transformar o Autódromo em uma referência para grandes eventos internacionais agradaram quem participou da festa. “São Paulo sempre foi a cidade dos grandes shows e por muito tempo faltou aqui um festival deste tamanho, com tantas atrações nacionais e internacionais, como é o Rock in Rio”, disse o analista de dados Renato Menezes.

A estudante Larissa Medeiros arrastou a mãe, Silvia, para não perder o show da cantora Demi Lovato, mas curtiram outras atrações enquanto o show não começava. “Você vem para cá, às vezes não conhece um artista pelo nome, mas acaba descobrindo que curte várias músicas dele. Cada show tem sido uma surpresa para mim”, disse a estudante.

Quem passava pelos palcos também elogiava a diversidade de São Paulo. “É um evento que além de boa música, tem representatividade. Você anda e vê pessoas pretas, brancas, pessoas com deficiência, de outros Estados. Isso tudo é muito legal e foi uma surpresa para mim”, disse a designer Michelly Ramos.

E teve muita gente que aproveitou o festival para curtir a cidade, como o carioca Rafael Ribeiro, que entre os shows do Maroon Five (7) e Bruno Mars (10) resolveu explorar a metrópole. “São Paulo é uma cidade muito bacana, porque aqui tem muita coisa para fazer. Você não sabe se aproveita para ir a um restaurante, comer uma comida diferente de qualquer lugar do mundo, ou se vai ao teatro, a um museu, ao parque. Não tem como ficar entediado. Eu quero mesmo aproveitar ao máximo o meu tempo aqui”.

O The Town movimentou várias cadeias da economia. Enquanto o evento como um todo girou R$ 1,7 bilhão, segundo estudo inicial da Fundação Getúlio Vargas (FGV), foram criados quase 20 mil empregos temporários. Além disso, uma projeção da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (Abih-SP) aponta que os hotéis ficaram com 85% de ocupação.

A segunda edição do The Town, que será realizada em 2025, será ainda maior. A promessa é do idealizador do evento, Roberto Medina. “Entramos para a história ao fazer o maior festival de música e entretenimento de São Paulo, mas voltaremos em dois anos ainda melhores em serviços e qualidade, à altura do povo de São Paulo”, disse o empresário.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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