Preservação de calçadas, guias, sarjetas, pintura de sinalização, bueiros, galerias, canal, vegetação e árvores, também contam com acolhimento sensível
Thamyris Nagell assumiu a função de Subprefeita de Santo Amaro em 8 de março. Iniciou, nas primeiras semanas, o plano urbanístico de reorganização urbana, que no mapa do Centro Expandido estão os distritos de Santo Amaro, Campo Belo e Campo Grande. Entre as principais ligações do eixo se tem a Av. Jorn. Roberto Marinho, nas regiões de do Brooklin e Campo Belo.
A operação de zeladoria urbana nos entornos ao longo da via é continuada com programação intensa para a realização de serviços de atuação, conscientização e fiscalização para se eliminar os pontos considerados viciados, onde há o descarte irregular de materiais. Preservando, por meio de manutenção e conservação, calçadas, guias, sarjetas, pintura de sinalização, bueiros, galerias, canal, vegetação e o equilíbrio das árvores. Um planejamento de ação que oferece acolhimento sensível às pessoas em situação de rua na avenida.
A operação está no mapa do Plano Urbanístico, definido como Reorganização Urbana, colocado em prática pelo Prefeito Ricardo Nunes com diversas subprefeituras. Em Santo Amaro, Thamyris conta com a equipe da Coordenação de Projetos e Obras. De março a julho, a Subprefeitura já realizou 110 ações por toda a avenida.
De março a julho, a Subprefeitura já realizou 110 ações por toda a avenida.
Destaque para os cuidados com o canteiro central, na área do córrego Água Espraiada, a partir do trecho que tem a estrutura de contenção do Monotrilho, na altura do cruzamento com a Rua Estevão Baião .
“Cada ação da Operação de Zeladoria conta em média com 15 integrantes da Subprefeitura de Santo Amaro e 1 caminhão sucateiro trabalhando. Com o auxílio da EcoSampa Limpeza Pública, são retirados, em média, 3,5 toneladas de resíduos por operação”, explicou a equipe da Subprefeitura.
EcoSampa Limpeza Pública retira 3,5 toneladas de resíduos por operação
A Operação possui apoio do Departamento de Zeladoria Urbana da Secretaria Municipal de Subprefeituras, Guarda Civil Metropolitana (GCM) e Polícia Militar. Já as Secretarias Municipais da Saúde (SMS), Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), também realizam, em conjunto, serviços de acolhimentos socioassistenciais com a população em situação de rua com barracas, para a restauração destas áreas.
“As respectivas secretarias fornecem atendimentos, de forma sensível, com diversas formas e equipamentos para auxiliá-los a conquistarem um lar com saneamento e teto digno, além de contar com o Cate para possíveis empregos. Neste inverno, temos junto com a acolhida a Operação Baixas Temperaturas, para noites abaixo dos 13°C”, completou a subprefeitura.
O Grupo Sul News andou pela Avenida, na quarta-feira (19), em uma conversa informal com um mecânico que atua na altura do Brooklin, que viu a retirada de barracas montadas em alguns trechos. “A população das pessoas em situação de rua é uma preocupação dos comerciantes e moradores, mas apenas expulsar seria muita insensibilidade. Fico de consciência tranquila em saber que existem incentivos de reinserção na sociedade com planos de habitação e autossustento”, refletiu.
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