A alienação é a diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar ou agir por si próprios. É também um processo de robotização causado pelo excesso de informações. O alienado já não pensa, engole e replica informações que mal digeriu sem refletir sobre sua veracidade ou até mesmo plausibilidade.
Neste momento de pandemia, com o advento das redes sociais, o que não faltam são as News. De uma forma impressionante trouxe com elas a epidemia das fake news e muitos, de boa-fé, ajudam a propagá-las numa velocidade infinitamente maior que a do contágio pelo novel vírus.
Há pelo menos dois tipos de produtores desse tipo de notícia: os analfabetos funcionais, que não entenderam o que leram e replicam o seu entendimento nas redes e os psicopatas de sempre, aqueles que em décadas passadas divertiam-se, por exemplo, passando trotes para o corpo de bombeiros via telefone, com a diferença que hoje tem à sua disposição um aparato tecnológico mais potente para a sua “diversão pessoal”.
Mas então como fazer para se informar? Em se tratando de informação, quantidade não é qualidade. É indispensável verificar a fonte e não se aprisionar no mundo das redes sociais nesse turbulento período.
As fontes oficiais são uma alternativa e estão acessíveis para quem possui uma conexão com a internet. Ler a notícia inteira e não somente a manchete também é fundamental. Na falta do que fazer nesse período de necessário isolamento social, um livro pode ser uma boa companhia.
Quanto ao vírus, recomenda-se o reforço nos cuidados com a higiene pessoal. Lave bem as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir, evite aglomerações se estiver doente, mantenha os ambientes bem ventilados, não compartilhe objetos pessoais.
Nada de pânico, nada de histeria. Essa pandemia vai passar.
WANDER SIMÕES é especialista em Organização, Sistemas e Informática, Administrador de Empresas e Acadêmico de Direito
