Os produtos usados para a saúde animal vêm crescendo ano após ano. Mas desde a pandemia os cuidados com os pets cresceram tanto que o mercado direcionado para os cuidados com os animais em 2021 teve um aquecimento de 18%, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan).
O estudo engloba todos os tipos de produtos, inclusive aqueles direcionados para a pecuária, mas os números vão ao encontro também de outras estatísticas que apontam um crescimento exponencial do mercado de pets. Em 2021, os brasileiros gastaram algo próximo dos R$ 50 bilhões no setor, de acordo com Instituto Pet Brasil. Em 2020, foram R$ 40 bilhões – uma alta de 25%.
“Há um crescimento do setor que é visível a olho nu. Nas redes sociais, nos pet shops, nas ruas e praças das cidades, percebe-se uma quantidade maior de pessoas com animais de estimação. E isso reflete também no consumo de mais produtos voltados para a saúde animal. É um momento marcante para o segmento no Brasil”, analisa Rodrigo Felipe, presidente do Grupo First e responsável pela Au!Happy, empresa pioneira em oferecer planos de saúde especial para os pets.
A Au!Happy, por sinal, serve de exemplo para mostrar o quanto o mercado está aquecido. A empresa entrou em operação no ano passado fazendo sucesso no mercado, e já para 2022 projeta um faturamento próximo dos R$ 5 milhões. A performance, na visão de Rodrigo Felipe, tem relação com a pandemia, mas também com o próprio comportamento social entre os tutores de pets.
“As pessoas estão adotando mais pets, estimuladas pelo isolamento social. São muitos os casos de quem adquiriu um animal pela primeira vez. E em muitas famílias o pet tem a mesma representatividade de um filho. E há um orçamento especial reservado aos seus cuidados, incluindo produtos e serviços essenciais para os animais. É aí que entra a explicação para esses 18%”, conclui Rodrigo Felipe.
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