Mapa mostra mais de 500 mortes por coronavírus em bairros da Zona Sul de SP

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Nesta terça-feira (28), houve um novo recorde no número de mortes por coronavírus: em 24 horas o Estado de São Paulo atingiu 2.049 óbitos, um aumento de 224 casos em relação a última segunda-feira (27) que teve 1.825 mortes


Um novo mapa divulgado pela Prefeitura de São Paulo mostra que, até o dia 24 de abril, a capital registrou 2.688 óbitos por Covid-19, a maioria deles ainda nas periferias. Um mapa anterior indicava 1.200 mortes, confirmadas e suspeitas, até o dia 15 de abril.

Pelo mapa, a Zona Sul contabiliza 527 óbitos, sendo que, o mapa anterior indicava mais de 200.

O mapa atual, então, registra: 46 mortes no Capão Redondo, 45 em Cidade Ademar, 44 no Grajaú, 43 no Jardim São Luís, 42 em Cidade Dutra, 37 no Jabaquara, 35 no Jardim Angela, 34 na Vila Mariana, 28 no Itaim Bibi, 24 no Campo Belo, 20 em Moema, 19 no Campo Limpo, 17 em Pedreira, 17 em Pinheiros, 16 em Campo Grande, 16 na Vila Andrade, 14 em Parelheiros, 13 em Santo Amaro, 8 no Morumbi, 6 no Socorro e 3 em Marsilac.

A Zona Leste continua em primeiro lugar com o maior número de óbitos por região: são 1.098 no total. Porém, a Zona Sul ultrapassou a Zona Norte no número absoluto de mortes: são 618 na região Sul e 612 na região Norte.

Os números do mapa, no entanto, diferem dos dados oficiais da Secretaria de Saúde e Ministério da Saúde por causa do atraso na realização de exames. Nesta terça-feira (28), houve um novo recorde no número de mortes por coronavírus: em 24 horas o Estado de São Paulo atingiu 2.049 óbitos, um aumento de 224 casos em relação a última segunda-feira (27) que teve 1.825 mortes.

“Como nós não temos nenhuma fila do ponto de vista de testagem isso significa que são pacientes que, de fato, foram confirmados e foram a óbito por agora”, afirmou o secretário estadual da Saúde José Henrique Germann.

O Estado de SP tem cerca de 60% dos leitos ocupados com pacientes diagnosticados com Covid-19. São quase oito mil pacientes: mais de 4.800 nas enfermarias e mais de três mil em UTIs, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde.

Na Grande SP, região com a maioria dos casos, mais de 80% dos pacientes internados estão na UTI e 70% nas enfermarias. “Esse é um dado muito significativo, pois a média de permanência do doente Covid positivo numa UTI é mais de 15 dias, o que quer dizer que em um leito de UTI eu consigo colocar 2 pacientes por mês. Então, se vocês olharem o número de leitos disponíveis hoje e com essa taxa de ocupação, nós estamos chegando em um limite altamente perigoso”, disse Geraldo Reple Sobrinho,  presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde.


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