Manifestantes protestam contra aumento na conta de luz em frente a agência da ENEL em Santo Amaro

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Protestantes do Movimento dos Atingidos por Barragens vão contra o excessivo aumento nas contas de luz


Nesta segunda-feira (27), pela manhã, houve um protesto realizado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens em diversas regiões do Brasil, entre eles, em frente a unidade da Enel Distribuição São Paulo, na Rua Barão do Rio Branco, 425, em Santo Amaro.

O grupo de manifestantes estão com caixas de som reivindicando as taxas de energia elétrica cobradas pela bandeira tarifária emergencial em decorrência da crise hídrica que o país está vivendo.

O Governo Federal instituiu em julho o aumento de R$ 14,20 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, já na conta residencial, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) reajustou em 11,40% o valor da conta.

Segundo o Movimento dos Atingidos Por Barragens, “as famílias em periferias estão sofrendo com excessivo aumento nas tarifas de luz, tendo de economizar nas compras em mercados para suprir o aumento da luz”.

O manifesto também tenta desburocratizar o cadastro à Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), programa destinado a dar descontos na conta de luz à população mais vulnerável, porém mais de 1,7 milhões de famílias pelo Estado de São Paulo atendem às exigências, mas não conseguiram o benefício.

A medida de aumento das bandeiras tarifárias impostas pelo Presidente Jair Bolsonaro é reflexo da ativação das Usinas Termonucleares, que são mais poluentes e mais caras, resultando na polêmica da bandeira tarifária. O Governo também estuda a implantação de programas que dão descontos a empresas grandes que economizarem energia, principalmente em horário de pico.

A ANEEL estima que as bandeiras tarifárias não suprem o gasto das Usinas Termonucleares e forme um déficit de R$ 8 bilhões na Conta Bandeiras, valor que será repassado podendo aumentar ainda mais em 16% a conta de luz em 2022. A ANEEL, junto ao Governo Federal também buscam medidas para que esse aumento não fique tão pesado no bolso dos brasileiros, entre elas, está a antecipação da privatização da Eletrobras para o ano que vem.

Algumas cidades, incluindo a capital paulista, já viveu dias de pequenas falta de luz no decorrer do dia, pode ser que os problemas na distribuição elétrica piore com a falta de água para bombeamento de energia nas Usinas Hidrelétricas.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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