Diversos dados cadastrais, como nome, endereço, documentos, senha e login foram vazados. Autoridades policiais já estão investigando para encontrar o responsável
No dia 23 deste mês, a SPTrans informou, através de um comunicado oficial, que houve um vazamento de dados de mais de 13 milhões de cadastros do Bilhete Único, cartão usado para pagamento de tarifas dê ônibus, trens e metrôs na capital paulista.
Os dados foram roubados através de um ataque hacker, e inclui cadastros de Nome, data de nascimento, CPF, RG, endereço, número de telefone, estado civil, naturalidade, sexo, e-mail, entre outros, além de login e senha do portal de serviços da SPTrans na internet.
Em resposta ao ataque, a Prefeitura de São Paulo notificou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e a Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da Polícia Civil.
Segundo mencionado pelo Prefeito Ricardo Nunes, os dados vazados correspondem a cadastros arquivados no mês de abril de 2020. A SPTrans informou, em nota, que “não há necessidade de que os passageiros se dirijam a um posto de atendimento da SPTrans. Além disso, é importante esclarecer que os cartões de Bilhete Único permanecem ativos e os respectivos saldos estão preservados, não havendo quaisquer prejuízos nos créditos utilizados no serviço de transporte”, repudiando a ação e lamentando o crime.
Seguindo as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), os titulares dos dados expostos estão sendo avisados sobre o incidente por e-mail. A SPTrans recomenda que os passageiros troquem a senha de seus respectivos logins.
É preciso ter cautela agora, pois com os dados roubados, os criminosos podem tentar clonar o Whatsapp, solicitar cartões de créditos, abrir empresas fantasmas ou de lavagem de dinheiro. Além de tentar sacar através de contas do FGTS.
Para sua segurança, evite clicar em links suspeitos recebidos via e-mail e SMS; mude senhas que possam ser iguais ou similares do login da SPTrans; Acompanhe extratos bancários e faturas dos cartões; Consulte no site do Banco Central se há empréstimos e dívidas em seu nome; Cheque com a operadora para ver possíveis novos números em sua conta; Monitore sua conta do FGTS.
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