Governo muda regras do Plano SP para liberar leitos para outras especialidades médicas, além do Covid-19

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A partir da próxima sexta-feira (31), a meta de ocupação de leitos para Covid-19 será entre 70% e 75%. Segundo o Governo, a mudança permite que os hospitais tenham mais leitos disponíveis para outras especialidades médicas que tiveram atendimento alterado durante a pandemia. O governador afirmou novamente que a vacina estará disponível em janeiro


O Governo de São Paulo anunciou mudanças nas regras do Plano São Paulo, projeto que delimita horários e protocolos sanitários para as cidades do Estado reabrirem estabelecimentos comerciais.

Desde que foi criado, o Plano São Paulo previa que, para avançar de fase e reabrir o comércio, cada cidade tinha que ter, no máximo, 60% dos leitos hospitalares ocupados. A partir da próxima sexta-feira (31), a meta será entre 70% e 75% dos leitos ocupados e permanência de 28 dias na fase intermediária.

Segundo o Governo, a mudança permite que os hospitais tenham mais leitos disponíveis para outras especialidades médicas que tiveram atendimento alterado durante a pandemia. “Pessoas que tinham que tirar vesícula por causa de um cálculo estão esperando há quase um ano a pandemia acabar, e isso não é justo”, afirmou Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde.

“A recalibragem visa garantir mais estabilidade no ajuste de fases, sobretudo na transição da amarela para a verde. Com as novas margens de capacidade hospitalar e de evolução da pandemia, as regiões ficam menos sujeitas a alterações de fase no Plano São Paulo sem uma mudança relevante nesses indicadores”, informou o Governo.

VACINA EM JANEIRO

De acordo com o governador João Doria, a vacina que o Instituto Butantan está desenvolvendo junto com uma farmacêutica chinesa estará disponível em janeiro. “A quantidade necessária para iniciar a imunização da população brasileira pode ser aplicada já no início de janeiro com o SUS, com aplicação gratuita em toda população. A melhor notícia que poderíamos ter é a vacina”, declarou o governador.

Os testes clínicos da vacina no Brasil, ou seja, em humanos, começaram na semana passada. Participam dos testes apenas profissionais da saúde, que nunca foram infectados pela Covid-19, mas tem contato diário com a doença.

Outra vacina contra a Covid-19 que está em estudos clínicos no Brasil é a produzida pela Universidade de Oxford. Segundo cientistas, resultados preliminares demonstraram que a vacina é segura porque voluntários já obtiveram imunidade.

As fases 1 e 2 de estudos realizados com 1.077 pessoas mostraram que a vacina de Oxford produz anticorpos e glóbulos brancos para combater o coronavírus. Nenhum efeito colateral grave foi apresentado.  No entanto, uma segunda dose deve reforçar a segurança inicial.


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