Governo inicia despoluição do Rio Pinheiros com obras em córregos da Zona Sul

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Um total de R$ 2,568 bilhões serão investidos nesses contratos para saneamento, ações socioambientais e ampliação dos serviços de coleta e esgoto nos córregos Ponte Baixa/Socorro, na região do M’Boi Mirim; Aterrado/ Zavuvus, em Santo Amaro e Pedreira/Olaria, na Pedreira


Um acordo assinado entre o Governo do Estado e a Sabesp, para despoluição do Rio Pinheiros, vai começar com obras em três córregos da Zona Sul: Ponte Baixa/Socorro, na região do M’Boi Mirim; Aterrado/ Zavuvus, em Santo Amaro e Pedreira/Olaria, na Pedreira; além do córrego Corujas Rebouças, na região central.

Segundo o Governo, esses quatro lotes “vão ampliar a coleta e envio para tratamento do esgoto de 47 mil imóveis localizados nas suas sub-bacias (…) beneficiando uma população de 770 mil pessoas em todo o entorno”. Além disso, sobe para 21% o volume de esgoto tratado nessas regiões e reduz a carga orgânica que chega aos cursos d’água e alcança o rio Pinheiros.

Um total de R$ 2,568 bilhões serão investidos nesses contratos para saneamento, ações socioambientais e ampliação dos serviços de coleta e esgoto. O Governo de SP e a Sabesp pretendem entregar o Rio Pinheiros despoluído em 2022.

“O rio Pinheiros está inserido dentro de um projeto de saneamento básico que engloba uma grande bacia. O Programa Novo Pinheiros tem cinco eixos estruturantes: saneamento, manutenção, tratamento de resíduos sólidos, revitalização e comunicação e educação ambiental. Temos convicção que é possível revitalizar o rio Pinheiros”, disse o Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

Além de córregos, a maior parte dos afluentes do Pinheiros, que estão na Zona Sul, vão receber investimento para despoluição, são eles: as bacias do Água Espraiada, Cordeiro, Pirajuçara, Guido Caloi, Pouso Alegre, Santo Amaro, Zavuvus, Pedreira, Socorro e Morumbi.

Dessas áreas, o esgoto é lançado no Pinheiros porque as ocupações ao redor não tem espaço para a infraestrutura de coleta de esgoto. Estima-se que 700 mil moradores em áreas informais, nas Zonas Sul e Oeste de SP, e 20 mil imóveis regulares, em bairros de classe média, entre Morumbi e Butantã, despejam esgoto no Rio Pinheiros por falta de infraestrutura de coleta.


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