Fiscalização encerra festa clandestina com mais de 140 pessoas na Zona Sul

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Desde janeiro, o Comitê de Blitze encerrou diversas festas clandestinas na Zona Sul. Na maioria dos eventos, acontece a mesma situação: são jovens, sem máscara de proteção facial, compartilhando copos e objetos de narguilé e sem distanciamento social. E justamente enquanto as festas acontecem, médicos têm visto a Covid-19 avançar em pessoas jovens, com menos de 50 anos


Na madrugada do último sábado (17), o Comitê de Blitze do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo encerrou uma festa clandestina numa chácara em Parelheiros. Cerca de 140 pessoas, a maioria sem máscaras, se aglomeravam no local.

“Cinco organizadores do evento foram identificados e os representantes dos órgãos que estavam presentes aplicaram as autuações cabíveis, bem como apreenderam máquinas de cartão de crédito e equipamentos de som. A ocorrência foi encaminhada para o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), onde foi registrado um Termo Circunstanciado de infração de medida sanitária preventiva”, explicou o Governo de São Paulo.

Desde o agravamento da pandemia, o Comitê de Blitze vem intensificando suas ações de fiscalização para coibir festas ilegais onde as pessoas se reúnem sem seguir os protocolos sanitários e propagam o coronavírus.

Segundo o Governo do Estado, entre a sexta-feira (16) e a madrugada de sábado (17), foram realizadas 28 ações de apoio à Vigilância Sanitária em todo o Estado com 1.690 dispersões e flagrante em 258 pontos de aglomeração. Na capital paulista, foram inspecionados os seguintes bairros: Pinheiros, Interlagos, Vila Buarque, Pompeia, Perdizes, Jardim Paulistano e Itaquera.

“Desde o início do toque de restrição, em 26 de fevereiro, a PM realizou 4.814 operações em todo o Estado. No total, 5.536 mil pessoas foram presas, sendo 3.671 mil procurados pela Justiça. Até 11 de abril, o Procon realizou 7.765 mil fiscalizações com 473 autuações”, informou o Governo de São Paulo.

Desde janeiro, o Comitê de Blitze encerrou diversas festas clandestinas na Zona Sul. Na maioria dos eventos, acontece a mesma situação: são jovens, sem máscara de proteção facial, compartilhando copos e objetos de narguilé e sem distanciamento social.

E justamente enquanto as festas acontecem, médicos têm visto a Covid-19 avançar em pessoas jovens, com menos de 50 anos. Por causa disso, e devido ao avanço da variante P.1 do vírus, descoberta em Manaus, a Prefeitura mudou a orientação: agora, a população não deve esperar os sintomas se tornarem graves para procurar assistência médica. Então, assim que surgirem os primeiros sintomas, o infectado deve ir ao hospital para buscar acompanhamento.

“Não só o processo de internação é mais longo, a viremia (presença do vírus no sangue), mas o agravamento é muito repentino na P.1. Há relatos do atendimento na ponta de jovens que são internados e em 24 horas já precisam ser intubadas. Literalmente isso”, afirmou o secretário municipal de saúde de São Paulo, Edson Aparecido.

Segundo pessoas, a variante P.1 é mais contagiosa e já está em mais de 80% dos pacientes infectados na Grande São Paulo.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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