Em 20 de outubro, Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, importância da prevenção e diagnóstico precoce chamam a atenção
A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas, especialmente em regiões como quadril, coluna e punhos. O problema, que muitas vezes evolui de forma silenciosa, é uma das principais causas de perda de autonomia e qualidade de vida em pessoas idosas.
Neste 20 de outubro, data em que se celebra o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, o reumatologista, Carmo Gonzaga de Freitas, chama atenção para a necessidade de prevenção e diagnóstico precoce.
“A osteoporose é uma condição crônica que se instala aos poucos, sem dor e sem sintomas evidentes. O diagnóstico muitas vezes só ocorre após a primeira fratura, quando o quadro já está avançado. Por isso, a prevenção e o acompanhamento médico regular são fundamentais”, explica o especialista.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a osteoporose afeta cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, sendo que uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens com mais de 50 anos podem desenvolver a doença. Entre os fatores de risco estão o envelhecimento, histórico familiar, deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool.
“Exercícios com impacto leve, como caminhadas e musculação orientada, ajudam a fortalecer os ossos e a massa muscular, o que reduz o risco de quedas e fraturas. Já a alimentação rica em cálcio e vitamina D é indispensável para manter a saúde óssea ao longo da vida”, orienta o especialsita.
Para quem já tem diagnóstico de osteoporose, o acompanhamento médico é decisivo para evitar complicações. “Hoje contamos com terapias eficazes que ajudam a estabilizar ou até melhorar a densidade óssea, mas o tratamento deve ser individualizado e sempre associado a mudanças no estilo de vida”, acrescenta o médico.
O Dia Mundial da Osteoporose é uma oportunidade para reforçar a importância da conscientização e do cuidado preventivo. “Cuidar dos ossos é cuidar do futuro. O que fazemos hoje tem impacto direto na nossa mobilidade e independência no amanhã”, conclui Dr. Carmo de Freitas.
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