Esclerose Múltipla: conheça os 3 primeiros sinais mais comuns da doença

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Foto: Freepik

No Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla (30/08), conheça os novos tratamentos para a doença neurológica que afeta mais 40 mil brasileiros

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica, autoimune e crônica que afeta o sistema nervoso central, mais especificamente o cérebro e a medula espinhal. Os primeiros sintomas da condição podem variar, mas os três mais comuns incluem fadiga intensa, visão turva ou perda parcial da visão, e formigamento ou dormência em membros. Esses sinais podem aparecer de forma súbita ou gradual, e muitas vezes são confundidos com outras condições, dificultando o diagnóstico precoce.

O diagnóstico de esclerose múltipla é geralmente feito por um neurologista e envolve uma série de exames, como a ressonância magnética, que detecta lesões no cérebro e na medula espinhal, além de punção lombar para análise do líquido cefalorraquidiano. Os testes ajudam a descartar outras condições com sintomas semelhantes e a confirmar a presença da EM, permitindo o início rápido do tratamento.

Novos tratamentos e qualidade de vida

Além dos tratamentos medicamentosos para diminuir o ataque nas bainhas de mielinas nos neurônios durante o processo de atuação da Esclerose Múltipla, existem também novas abordagens visando a reabilitação dos movimentos para os pacientes. Um dos tratamentos com mais resultados comprovadamente positivos é a neuromodulação não-invasiva seja por estimulação elétrica transcraniana e a estimulação transcraniana por corrente contínua.

De acordo com a neurocientista com PhD em Neurologia pela USP e pesquisadora do Hospital das Clínicas do grupo de distúrbios de movimentos da Faculdade de Medicina da USP, Dra Carolina Souza a neuromodulação pode ser usado como neuroreabilitação em pacientes com esclerose múltipla: “A neuromodulação com associação de fisioterapia neurofuncional  potencializa as respostas motoras, cognitivas e fonoaudiológicas dos pacientes. Potencializando os efeitos da reabilitação de um modo geral, minimizando sequelas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes com esclerose múltipla”, afirma a neurocientista.

A qualidade de vida dos pacientes com EM pode afetar muito a vida dos pacientes, por ser uma doença crônica, progressiva, degenerativa e rara. Segundo a neurocientista, é preciso que o paciente busque por uma equipe interdisciplinar com médicos especialistas em tratar doenças desmielinizantes: “A qualidade de vida do paciente com esclerose múltipla pode ser boa, basta ele seguir à risca as orientações da sua equipe médica”, orienta Dra Carolina Souza.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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