Além disso, 18 cães passaram por cirurgia no hospital de campanha que a cidade de São Paulo montou em Canoas
Mais de 320 pessoas e 290 animais ilhados pelas enchentes foram resgatados pelas equipes de ajuda humanitária enviadas pela Prefeitura de São Paulo ao Rio Grande do Sul. Somente no hospital veterinário de campanha que a Prefeitura de São Paulo montou ao lado de um abrigo provisório em Canoas, 18 cachorros passaram por cirurgia, entre os 322 atendidos em consulta entre os dias 13 e 19 de maio.
O hospital veterinário de campanha foi montado ao lado de um abrigo provisório em Canoas, uma das cidades mais afetadas pela chuva, e já tem cerca de 2 mil pets aguardando seus tutores. Todos os pets terão um microchip implantado sob a pele para facilitar a identificação de seus tutores por meio de um site criado pela Prefeitura de São Paulo. A plataforma faz o registro dos animais que forem microchipados pelos médicos veterinários da Prefeitura de São Paulo.
Os animais serão vacinados e vermifugados por uma equipe de sete veterinários da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap). Além deles, participamdois auxiliares administrativos e a coordenadora da Cosap, Analy Xavier. Cerca de 150 voluntários de várias regiões também auxiliam nos trabalhos.
A capacidade de atendimento do hospital de campanha é para pelo menos 100 animais por dia e 8 cirurgias diárias. Dos animais atendidos, 129 fizeram exame de raio-X, 51de ultrassonografia, 65 de hemograma, 260 bioquímicos e 341 tiveram o microchip implantado.
Além do hospital veterinário de campanha na cidade de Canoas, a Prefeitura de São Paulo já enviou dois comboios com profissionais especializados e ajuda humanitária, nos dias 6 e 11 de maio. Leia mais aqui.
“As equipes não fazem só os resgates, também acompanham e prestam atendimento médico, levam cesta básica para quem não quis sair da casa, remédios e todo tipo de serviço que não está contabilizado, mas é muita coisa”, afirmou o secretário-executivo do gabinete do prefeito, Fábio Lepique, que coordena as ações das equipes da cidade de São Paulo no Rio Grande do Sul.
“A ideia é criar um banco com dados desses animais e tentarmos atualizar em tempo real com foto, número do microchip, localização, situação clínica e outras informações adicionais como cor do pelo, manchas e características que possam auxiliar o tutor a reencontrar o seu pet”, explica Analy.
A Prefeitura enviou para o Rio Grande do Sul equipes da Guarda Civil Metropolitana, da Guarda Civil Ambiental, da Defesa Civil e da Secretaria de Saúde, além de ambulâncias anfíbias, viaturas com tração nas quatro rodas, guinchos, motosseras, drones, motos aquáticas e diversos insumos para ajudar a população daquela região. Veja mais aqui.
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