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A proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e fim de ano, entre outras situações, faz com que estudantes dos últimos anos do Ensino Médio possam ter dificuldades na aprendizagem devido a ansiedade, pressão interna ou até mesmo procrastinação. Segundo pesquisas recentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), 35% dos jovens brasileiros se dizem ansiosos; e, numa faixa etária de 15 a 24 anos, 22% se afirmaram deprimidos ou com pouco interesse em fazer coisas.
“É comum que os jovens tenham momentos de preguiça, ansiedade ou até mesmo de procrastinação. No entanto, os pais devem ficar atentos caso esses sentimentos sejam frequentes. Os professores também têm um olhar importante, já que lidam diariamente em prol do desenvolvimento deles. Ainda mais neste cenário que passamos quase dois anos com aulas virtuais. Aqui, visamos e damos suporte para o desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual completo do nosso aluno”, destaca Marcel Barreto, diretor do Ensino Fundamental II e Ensino Médio do UNASP.
Independentemente do ano em que está cursando, todo estudante passa por sentimentos e sensações de ansiedade, insegurança, medo e até procrastinação. É mais frequente sobretudo nas proximidades das atividades avaliativas ou na realização de exames externos, como vestibulares ou ENEM.
“A rotina de estudo com momentos de lazer é algo de extrema importância para aliviar a pressão que o estudante tem. Por isso, é fundamental não só o apoio dos pais como dos professores para incentivá-los na motivação consciente para estudar, além do apoio da escola”, defende a psicóloga Sideli Biazzi, da instituição.
É o que tem feito Alice Mello, de 17 anos, que se prepara para prestar medicina no vestibular deste ano. “Tenho me dividido entre estudar em casa e na escola. Desde o começo do ano estou ansiosa, mas tento não me pressionar tanto. Estou tranquila e tenho em mente e tenho sempre me desligar, saindo com amigos, para relaxar”.
Para a professora e coordenadora pedagógica Elaine Bertazo, lidar com o desestímulo dos alunos exige empatia da escola e os professores conseguem driblar essa realidade. “Há o professor antes e depois da pandemia. Hoje, ele precisa fazer muito mais para deixar o aluno motivado e engajado. Trabalhar com projetos, por exemplo, facilita para que o aluno tenha mais estímulo. Uma das realizações foi juntar peças que no final surgiu uma forma geométrica. A escola tem que ser viva e estar sempre com algo”, diz.
Veja algumas dicas a psicóloga Sideli Biazzi, do UNASP, separou para estimular a aprendizagem contínua nos estudantes:
1. Crie uma rotina saudável!
Estabelecer horários e objetivos diários e semanais é importante para ajudar na organização, produtividade e dar a sensação de dever cumprido no fim do dia. Criar cronogramas de estudo, usar instrumentos de organização como calendários, lousas e post-its podem ajudar a criar um mapa visual para a aprendizagem. É importante lembrar que essa rotina não é apenas sobre o ato de estudar, mas também sobre horários para dormir, acordar, se alimentar, praticar atividade física e ter momentos de lazer.
2. Fale sobre seus medos e expectativas
Construa uma rede de apoio. A família, os professores, os amigos e colegas de classe podem ajudar nesse momento! Quando não falamos sobre o que nos assusta, o medo cresce e temos a ilusão de que devemos enfrentá-lo sozinhos. Compartilhar os problemas, pensamentos e inseguranças é fundamental para a saúde mental.
3. Olhe o ENEM como uma etapa
Uma das maiores ansiedades para quem fará a prova do ENEM é com relação ao futuro e o pós-prova. E se der errado? E se a pontuação for baixa? Se for alta, qual será minha escolha? O medo com relação ao ano seguinte é um dos principais motivos de estresse entre os estudantes. O ENEM é uma prova, uma etapa de um dos caminhos possíveis para uma carreira e não define suas habilidades e inteligência. Se não foi aprovado onde queria, é importante entender que é possível tentar de novo, com mais conhecimento e experiência. O importante é não desistir dos seus sonhos!
4. Não ultrapasse seus limites
Não respeitar os limites é exigir mais do corpo e da mente do que estes são capazes de oferecer. Quando isso acontece, os danos são maiores que os benefícios. No ENEM, isso pode significar queda de rendimento, ansiedade e nervosismo, que desencadeiam os “brancos” na hora da prova, por exemplo. A dica para esse caso é sempre refletir sobre as ações e os limites de cada um. O exercício de autoconhecimento é pra vida toda e não só para a fase do ENEM.
Sobre o UNASP
O Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP) é uma instituição educacional com 107 anos, oferecendo ensino de qualidade da educação básica ao ensino superior (graduação, pós-graduação, MBA e mestrado) e educação à distância. Conta também com um centro cultural e artístico, experiência internacional como intercâmbios e missões, esportes, entre outros. Com o ensino voltado ao contexto dos valores bíblicos, tem três campi pelo estado de São Paulo, sendo que um na capital, outro em Engenheiro Coelho e também em Hortolândia. Para mais informações, acesse aqui.
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