Crianças de escola da Zona Sul participam de projetos de arte e cultura

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A missão dos projetos Brasil Musicantes e Brincando de Viver é gerar na escola-parceira uma atmosfera musical, uma paisagem sonora, força-matriz de convivência e inspiração de sensibilidades


Os projetos Brasil Musicantes e Brincando de Viver acabam de retornar à Escola Estadual Professora Dulce Carneiro, na Vila Marari, na Zona Sul de São Paulo, levando arte, cultura e diversão para crianças de 6 a 14 anos. Presentes em 30 cidades de Norte a Sul do Brasil, os projetos beneficiam mais de 6 mil crianças com atividades de iniciação musical, teatro de formas animadas, contação de histórias e muito mais.

Missão: educar com arte

O Brasil Musicantes está presente em escolas públicas e constitui uma excelente oportunidade para que os pequenos possam aprender elementos básicos da arte musical por meio da livre experimentação de instrumentos de percussão, flauta doce e participação em coral infantil.

A missão deste projeto é a de gerar na escola-parceira toda uma atmosfera musical, uma paisagem sonora, uma força-matriz de convivência e inspiração de sensibilidades. “É algo mágico e envolvente ver que, desde os primeiros instantes das crianças com a música, tudo vai se tornando familiar, divertido, lúdico”, afirma o idealizador e diretor dos projetos, Henrique Delicio.

As atividades são sempre coletivas e orientadas por estudantes de curso superior de música contratados pelo projeto como estagiários, recebendo toda a orientação pedagógica da equipe técnica sediada em São Paulo.

O Brincando de Viver, por sua vez, está presente em 35 escolas e em dois hospitais públicos de São Paulo administrados pelo Hospital Israelita Albert Einstein. A missão deste projeto é contribuir para a humanização dos hospitais e do tratamento médico às crianças-pacientes. Na prática, no ambiente hospitalar, uma dupla formada por uma atriz e uma musicista, com suas canções, brincares, bonecos, fantoches etc. possibilitam que as crianças em tratamento médico vivenciem momentos de fantasia, alegria e encantamento à medida que percorrem alas e leitos, cantando, sorrindo, contando as breves e belíssimas histórias. Essas experiências promovem melhoria nos indicadores de saúde das crian&c cedil;as hospitalizadas, afinal, a alegria faz bem, e também ajuda a curar, complementa Henrique.

O Brincando de Viver também está presente em todas as escolas onde o Musicantes pulsa. Estagiários de artes cênicas realizam oficinas de teatro de formas animadas com os alunos, brincando junto, sonhando, compartilhando todo um conjunto de adereços cênicos naturalmente irresistíveis pelo imaginário infantil.

Musicantes e Brincantes – assim são os nossos voluntários!

O Brasil Musicantes e o Brincando de Viver resultam, também, do envolvimento de voluntários fazendo a ponte entre as instituições beneficiadas e a gestão dos projetos.

Em cada cidade, funcionários do Banco Daycoval – patrocinador dos projetos – organizados em duplas de ação social atuam enquanto Madrinha e Padrinho “Musicante” e “Brincante”. Estes voluntários oferecem parte de seu tempo livre e de suas expertises em cada local onde a música e o teatro chegaram para se encontrar com as crianças em suas escolas.

A Escola Estadual Professora Dulce Carneiro presta, além da arte de educar, um importante serviço de responsabilidade social com o atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade.

A diretora da escola, Cecília Almeida, reforça a importância do projeto ao longo dos últimos quatro anos, comentando que a cada aula, quando os estagiários entram em sala, a magia acontece. “Os resultados foram muito além do esperado. Professores, entusiasmados, relatam o progresso das turmas na aquisição das habilidades e competências motora em Educação Física e de raciocínio lógico em Matemática, prova incondicional que, a Música é a Matemática sonora. Além de criar um espaço de incentivo e respeito a diversidade cultural, valorizou as práticas pedagógicas tornando-as diferenciadas, engajando a emoção a aprendizagem”, disse.

“Iniciativas como estas são sempre bem vindas, pois impulsionam a criatividade, a construção de sonhos, a transformação da realidade, da vida, gera autonomia e que através da arte, cultura e educação é possível construir um mundo melhor”, complementam.

“Isso prova que todos nós podemos ser um Dom Quixote. Ser um alguém a acreditar que a vida possa melhorar sempre. Abrir as janelas todas as manhãs e seguir seu ofício de ajudar as pessoas!”, finalizou Henrique Delício.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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