CPI da Sonegação ouve funcionários do ITAÚ e presidente da ABEL

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Para o presidente da CPI, vereador Ricardo Nunes, o objetivo é investigar se existe a prática de sonegação na cidade e, se houver, que os recursos voltem para o município

 

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Leasing (Abel), Osmar Roncolato Pinho, participou na última quinta-feira (21/03), da oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação Tributária, na Câmara Municipal.  Assim como funcionários do Grupo Itaú prestaram informações para contribuir no processo de investigação de possíveis crimes de sonegação tributária.
Os questionamentos do presidente da CPI, o vereador Ricardo Nunes, desencadeiam sérias discussões entre instituições financeiras poderosas. Ele quer entender como os 15 mil contratos de Leasing, de todo o Brasil, são realizados por apenas 19 funcionários no município de Poá. Ou seja, quase mil contratos por pessoas nos valores de R$ 300 milhões.
Diversas informações ficaram desencontradas durante a oitiva. Dos 15 mil contratos de leasing operados no Brasil, segundo a coordenadora do setor alegou realizar quase  2 mil contratos. Os dados são públicos e oficiais.
 “Nosso objetivo é investigar se existe a prática de sonegação por essas empresas bilionárias. Quando esses impostos não são recolhidos, de forma justa, a cidade fica prejudicada, ou seja, a população fica sem os recursos. Além de promover uma concorrência desleal no mercado comprometendo quem paga suas contas corretamente”, expressou o vereador.
A CPI também investiga os Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) inscritos no município de Poá neste mesmo local e único endereço, no qual trabalham 27 funcionários. O próximo passo é convidar o Conselho Deliberativo da instituição. Outras ações já estão sendo realizadas em parceria com a Secretaria da Fazenda do Município para cruzamento de dados.

 

Prejuízos aos cidadãos
De acordo com dados da Secretaria da Fazenda, nos últimos cinco anos, o leasing, principal  item da receita, teve uma queda de mais de R$ 9 milhões na arrecadação, prejuízo aos paulistanos, fato que despertou o interesse do vereador de investigar essa disparidade, considerada por Ricardo Nunes uma anomalia.

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