Cinemateca exibe filmes do Cinema Novo e Marginal e retrospectiva de Quentin Tarantino até o dia 25

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Ambas programações são gratuitas. Para as sessões nas salas de cinema, os ingressos são distribuídos uma hora antes


Entre os dias 15 e 25 de fevereiro, a Cinemateca Brasileira apresenta duas mostras de filmes: a Retrospectiva Quentin Tarantino e uma mostra dedicada a dois movimentos importantes da filmografia nacional: o Cinema Novo e o Cinema Marginal.

A Retrospectiva Quentin Tarantino irá celebrar os 30 anos de Pulp Fiction: Tempo de violência, filme que consagrou o cineasta como um dos mais importantes de sua geração. Já com seu primeiro longa, Cães de Aluguel (1992), Tarantino se tornou um sucesso de crítica e de público do cinema independente americano, mas foi com Pulp Fiction: Tempo de violência, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1994, que o diretor se tornou um fenômeno. Nos anos seguintes, lançou ainda Jackie Brown (1997), Kill Bill: Vol. 1 e Vol. 2 (2003-2004) – dupla que será exibida em 35mm, em sessões ao ar livre –, Bastardos inglórios (2009), Django livre (2012), Os Oito Odiados (2015) e Era uma vez em… Hollywood (2019). Todos serão exibidos na mostra.

Já a mostra que celebra o Cinema Novo e o Marginal tem como objetivo evidenciar esses embates entre os dois movimentos, sendo complementada por um curso ministrado pelo prof. Dr. Eduardo Morettin, professor de audiovisual na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e pesquisador da história do cinema brasileiro, com especial ênfase no período da ditadura civil-militar.

O Cinema Novo era compromissado a renovar a linguagem cinematográfica brasileira a partir de um realismo crítico, e tinha como objetivo, também, ter um impacto político concreto a partir da mobilização das massas. O Cinema Marginal (anos 1960-1970) foi caracterizado por filmes radicais e experimentais, de forma a salientar as incoerências da realidade brasileira a partir de paisagens, personagens e temáticas marginalizadas. O ponto de embate entre os dois movimentos reside no fato de os cineastas “marginais” se desapontarem com o rumo do Cinema Novo, cada vez mais preocupado em atingir um grande público e realizar “espetáculos” cinematográficos, deixando de lado o cinema de autor.

Confira a programação em https://www.cinemateca.org.br/


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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