Casa Museu Ema Klabin apresenta exposição sobre arqueologia da cidade de São Paulo

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Lavagem de ouro no Jaraguá, nos arredores de São Paulo, John Mawe - Crédito: Coleção Ema Klabin

Quando São Paulo era Piratininga: arqueologia paulistana mostra a ocupação do território desde antes da fundação da vila colonial

Antes de ser a metrópole que nunca dorme, São Paulo foi Piratininga, nome tupi que significa “peixe a secar”, referência às várzeas dos rios que, após as cheias, deixavam os peixes expostos ao Sol. É nesse território ancestral, anterior à chegada dos europeus, que a exposição Quando São Paulo era Piratininga: arqueologia paulistana da Casa Museu Ema Klabin convida o público a redescobrir.

Com curadoria do arquiteto e curador da Casa Museu Ema Klabin, Paulo de Freitas Costa, e da doutora em Arqueologia Paula Nishida, a mostra revela um lado pouco conhecido da cidade: um território ocupado há cerca de 4 mil anos, muito antes da fundação da vila colonial. A partir de pesquisas arqueológicas realizadas em diferentes regiões da capital, o visitante é conduzido por um percurso que combina ciência, história e imaginação para compreender a profunda relação entre os primeiros habitantes e a paisagem que hoje abriga a maior cidade do país.

O município de São Paulo reúne cerca de 90 sítios arqueológicos já identificados. Desses, oito foram selecionados para compor esta exposição, representando marcos fundamentais na formação do território paulistano. “Os sítios Lítico do Morumbi, as urnas funerárias, e os sítios Jaraguá I, II e Olaria II representam o universo dos povos originários antes da invasão europeia. As Cavas de Ouro do Jaraguá e o Pinheiros 2 testemunham o contato entre indígenas e colonizadores; e a Casa do Butantã e a Casa do Itaim Bibi trazem à tona aspectos do período colonial, ampliando o olhar para além do eixo central da cidade”, explica a arqueóloga Paula Nishida, curadora da mostra.

A exposição também evidencia o rigor científico do processo arqueológico, do campo ao laboratório, e a riqueza das descobertas que emergem de uma São Paulo pouco conhecida.

Serviço:

Quando São Paulo era Piratininga: arqueologia paulistana

Curadoria: Paula Nishida e Paulo de Freitas Costa

De 29/11/2025 a 29/03/2026

quarta a domingo, das 11h às 17h, com permanência até às 18h

visitas mediadas quarta a sexta, às 11h, 14h, 15h e 16h. sábado, domingo e feriado, às 14h.

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Gratuidade para crianças de até 7 anos, professores e estudantes da rede pública.

Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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