Carta dos leitores: A insatisfação dos moradores com as obras da Praça Manuel Filizola

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Através deste veículo decidimos relatar a insatisfação dos moradores santamarenses próximos à Praça Manuel Filizola, localizado na área residencial nas proximidades da Rua Darwin.

Nós, moradores próximos à praça, consultamos sobre a questão das obras que estão acontecendo atualmente. Por ser uma região majoritariamente residida pelo público da terceira idade, ficou de comum acordo que as obras deveriam ter a finalidade de fazer melhorias em prol do bem-estar de nós que habitamos a praça.

Em carta manifestamos ser contra as reformas que estão sendo feitas. Segundo os trabalhadores nas obras em andamento: Até do dia 2 de outubro será pavimentado um piso novo, para depois construir vestiários, sede de administração para a praça e uma pista de skate.

A praça é de comum acesso de jovens, crianças, casais e, principalmente, pelos idosos. São muitos idosos que moram em frente à praça e que, com a construção do parque, irá impactar negativamente o cotidiano deles, podendo ocasionar em barulhos em excesso a qualquer hora do dia e noite.

De fato, estivemos presentes com lideranças da Subprefeitura de Santo Amaro, mas que não ouviu o chamado dos moradores e decidiu seguir com as obras, ao qual não conseguimos nem ter informações sobre o que realmente irá construir.

Fomos informados que a construção administrativa seria pertencente a uma ONG voltada para crianças especiais. Não que seja ruim, mas a praça deveria ser reformada com a finalidade de atender os idosos da região, não em prol de um público externo, que não seja os moradores prioritários na reforma.

Viemos mostrar a insatisfação com as entidades públicas que estão construindo sem a aprovação dos moradores e que ainda não prestaram esclarecimentos sobre a obra.

Se fosse uma praça na região central de Santo Amaro, em uma área mais comercial, a implantação de inclusão faria mais sentido e ganharia visibilidade, mas visto a localidade desta praça que é frequentada somente pelos moradores locais e ser de região 100% residencial, mostramos a indignação de continuar esta obra. Pedimos que as autoridades públicas, ao lerem esta carta, possa refletir e atender as demandas de acordo com as necessidades de quem realmente usufrui da praça.

Carta escrita por um grupo de moradores nos arredores da Praça Manuel Filizola


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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