São Paulo concentra a maior parte dos casos prováveis da doença
O Brasil já contabiliza 5.008 mortes por dengue em 2024. O número é mais de quatro vezes superior ao registrado ao longo de todo o ano de 2023, quando foram notificados 1.179 óbitos pela doença. Há ainda 2.137 mortes em investigação de suspeita de dengue.
Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, indicam que o país contabiliza 6.449.380 casos prováveis de dengue. O coeficiente de incidência da doença (que mede o número de casos novos de uma determinada doença durante um período definido, numa população sob o risco de desenvolver a doença naquele momento) é de 3.176,1 casos para cada 100 mil habitantes e a letalidade em casos prováveis é de 0,08.
Os dados mostram que 55% dos casos prováveis se concentram entre mulheres e 45%, entre homens. O grupo de 20 a 29 anos responde pelo maior número de infecções, seguido pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Já os grupos que registram menos casos são crianças menores de 1 ano, idosos de 80 anos ou mais e 1 a 4 anos.
O estudo chegou aos números avaliando dados de cada estado do país e as conclusões são de que o estado de São Paulo é o que concentra a maior parte dos casos prováveis de dengue, tendo cerca de 2.066.346 de registros. Em seguida estão Minas Gerais com com 1.696.909 casos, Paraná que tem 644.507 e Santa Catarina aparecendo nos números com 363.850 casos. Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima com cerca de 546 pessoas com suspeita de dengue, Sergipe que tem 2.480 casos, Acre com 4.649 e Rondônia com 5.046 casos prováveis.
Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 9.749,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (8.266,9), Paraná (5.632,2) e Santa Catarina (4.781,5). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (85,8), Sergipe (112,2), Ceará (138,9) e Maranhão (162,1).
O melhor método de prevenção contra a dengue é evitar a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção. Para as crianças de 10 a 14 anos, há a vacina contra a dengue disponível no SUS.
Com informações de Agência Brasil
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