O Brasil registrou 328.507 novos postos de trabalho com registro em carteira no mês de fevereiro. O saldo positivo é a diferença entre as 2.013.143 contratações e as 1.684.636 demissões. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na manhã desta terça-feira (29/03) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Foi o segundo melhor resultado para o mês de fevereiro da série iniciada em 2010, perdendo apenas para 2021, quando o saldo foi de 397.915 postos.
“O que vemos no mês de fevereiro de 2022 do ponto de vista das admissões, é algo bastante importante a ser notado, é que, pela primeira vez, estamos acima de dois milhões de contratações”, ressaltou o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo.
No mês, houve saldo positivo de vagas em todos os setores mapeados. O setor de serviços foi o que mais registrou novas vagas em fevereiro, foram 215.421 postos abertos. Em seguida vem a indústria (43 mil novas vagas), construção (39.453), agropecuária (17.415) e comércio (13.219),
O saldo positivo foi registrado em 25 estados. Os estados de São Paulo (98.262 postos), Minas Gerais (36.677) e Paraná (28.506) foram os que mais criaram empregos no mês passado.
Já entre as regiões, a liderança é do Sudeste, com 162.442 vagas em fevereiro, seguida pelo Sul (82.898 postos), Centro-Oeste (40.930), Nordeste (28.085) e Norte (12.727 vagas).
A média salarial no mês de fevereiro ficou em R$ 1.878,66.
Acumulado
No acumulado do ano, de janeiro a fevereiro de 2022, o país já atingiu a marca de 478.862 empregos formais. A maioria foi criada pelo setor de serviços. Foram 316.936 contratações nessa área no período analisado. Depois vem a indústria (94.789), a construção civil (75.615) e a agropecuária (41.792). Já o comércio foi o único setor que fechou no vermelho nos dois primeiros meses deste ano. Foram fechadas 50.267 vagas no período.
Do total de vagas criadas neste ano, 12.457 são trabalhos intermitentes (serviços de forma esporádica) e 10.100 são trabalhos parciais (jornada reduzida).
Até o mês passado, o Brasil contava com 41.157.217 registros em carteira, o chamado estoque mensal de emprego formal.
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