Para estimular a prática de atividades físicas e hábitos mais saudáveis, Subprefeitura em parceria com “BrinKar Mais” oferecerá aulas de capoeira
Com o objetivo de estimular a prática de atividades físicas e incentivar hábitos mais saudáveis entre os santamarenses, a Subprefeitura de Santo Amaro, em parceria com o grupo “BrinKar Mais”, irá oferecer aulas gratuitas de capoeira que serão ministradas pelo Mestre Kino, fundador do grupo. As práticas acontecerão todas às quartas-feiras, no horário das 16h30 às 17h30, na Praça Floriano Peixoto, n° 54, na região de Santo Amaro.
Pensando no bem estar de pessoas de diferentes perfis, as aulas não possuem pré-requisitos para participação e não é preciso preparo físico ou idade certa para iniciar a prática.
É recomendado que os interessados utilizem roupas leves para a realização dos exercícios e movimentos ágeis, em que são utilizados os pés, as mãos e elementos culturais que misturam luta, dança e tradição afro-brasileira.
Nas aulas, será colocada em prática a essência da capoeira, que traz muitos benefícios ao corpo, como a melhora da capacidade cardiovascular e respiratória, além do aumento do condicionamento físico e mental. Os movimentos da capoeira também diminuem o estresse, a tensão, a fadiga e ajudam a alongar o corpo e a melhorar a postura.
A iniciativa também visa dar mais destaque à prática da capoeira, esporte que se tornou bastante popular no país e é considerado um movimento cultural que mistura arte marcial e música.
O esporte, que desde 2014 é considerado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, também é um símbolo histórico e de resistência que tem origem com os fugitivos da escravidão, que utilizavam a vegetação rasteira para fugirem do encalço dos capitães do mato.
Com o objetivo de disfarçar a capoeira introduzindo danças e músicas, a prática passou a servir para resistir à repressão da polícia imperial e da milícia republicana no período colonial.
Antes vista como uma prática subversiva, violenta e de marginalização dos negros, a capoeira chegou a ser proibida no país até 1930, quando então passou a ser reconhecida como um símbolo da identidade brasileira.
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