ARTIGO | Paz ou aniquilação globais

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Eu vivi para ver a humanidade vencer diversos desafios que foram considerados impossíveis, como a varíola que foi uma das doenças mais devastadoras na história da humanidade, causando milhões de mortes ao longo de três milhares de anos. No entanto, foi a primeira doença erradicada através de um esforço global.

Essa vacina inaugurou a era das vacinas. A mortalidade varíola era de 30% e os sobreviventes ficavam com marcas profundas. O esforço da Organização Mundial da Saúde começou em 1967, declarou a doença extinta em 1980.

Outra doença terrível por mais de três mil anos foi a poliomielite, a paralisia infantil. Quase foi erradicada, mas ainda demanda esforço para isso. Quando eu era criança, via na TV o doutor Albert Sabin visitar o Brasil, era um herói nacional.

Esses exemplos demonstram como a conscientização, a pesquisa científica e a cooperação global foram essenciais para superar desafios significativos relacionados à saúde pública e ao meio ambiente.

Hoje, temos dois grandes campos de batalha a vencer: a proteção das fontes de água e o efeito do consumo de combustíveis fósseis, também chamado de mudanças climáticas. Se não bastasse o cartel do petróleo, hoje há também a bancada terraplanista, políticos que se esforçam para criar leis que destroem o meio ambiente, consequentemente eliminando fontes de água e piorando esse calorão!

Todavia, o mais dramático inimigo não é o cartel, mas sim o consumo de energia do mundo, pois mais de 80% provém de combustíveis fósseis. Isso significa ter que quintuplicar as demais fontes, uma situação impossível no curto prazo.

Bem, possível é, pode-se melhorar muito a eficiência do uso da energia e buscar recursos da Defesa para financiar. Diante do aniquilamento global, seja nuclear ou climático, a salvação da humanidade está em fazer o que melhor a caracteriza: entendimento! E promover acordos de paz e projetos para salvar a humanidade mais uma vez. Construiremos solução ou destruição?

Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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