ARTIGO | Pacificação – O Brasil precisa de paz

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No Jornal Estado de São Paulo, edição do dia 22 de maio de 2022, o advogado, professor de direito constitucional e ex-presidente da República Michel Temer nos trouxe uma reflexão que aos poucos vai se consolidando consensual nas cabeças mais pensantes dos brasileiros aptos ao exercício da cidadania através do voto.

Não se trata da opinião de um ex-presidente. Pacificar o país é imperativo constitucional insculpido no preâmbulo da Constituição de 1988, que nos compromissa a buscar a paz quando presente a controvérsia. Constituição que nos conduz ao diálogo, à serenidade, ao bom senso e não ao extremismo, de modo que o comportamento polarizado que verificamos hoje, por parte de líderes políticos e sobretudo o que se tornou o debate político das redes sociais é inadequado e não encontra guarida no texto constitucional.

A constituição não manda estabelecer beligerância fratricida onde brasileiros vermelhos digladiam contra brasileiros ditos verde-amarelos. Ao contrário, nos impõe “instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”.

Para além da harmonia entre os poderes frequentemente ameaçada por um e por outros, destaco a harmonia social necessária em um país que sonha e pode ser grande. Em uma guerra há perdedores de todos os lados. Na polarização política temos uma guerra do Brasil contra o Brasil e quem perde é só o Brasil. Fujamos da polarização, o Brasil precisa de paz. Mais amor por favor! Amor filial, dos filhos deste solo para com a Pátria Mãe Gentil.

Wander Simões, administrador de empresas e Bacharel em Direito


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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