ARTIGO | Novas perspectivas para o mercado de saúde em 2023

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Analisando as projeções dos especialistas do mercado de saúde para este ano, ficou evidente que, em 2023, haverá um aumento da complexidade das tomadas de decisões na área, em decorrência das transformações impostas pela pandemia, da vigente transformação digital e do desenvolvimento recorrente dos profissionais de saúde para atender as novas demandas.

Para se ter uma ideia, com relação ao avanço da digitalização deste segmento, segundo pesquisa da consultoria Accenture, 61% dos profissionais de saúde, no Brasil, utilizam ferramentas de TI para observar pacientes e otimizar o tempo da consulta. Tendo em vista este cenário, o desafio agora, em um cenário pós-pandêmico, é trazer ainda mais clareza a questões como por exemplo, o volume de dados que os profissionais de saúde precisam lidar e a importância do suporte à decisão clínica neste sentido, auxiliando-os na conclusão de diagnósticos e tratamentos, presenciais e virtuais.

Considerando as tendências atuais, 2023 provavelmente marcará mudanças relacionadas à Telemedicina, que serão incorporadas ao ecossistema de atendimento. No Brasil, a prática de Telemedicina já é autorizada e regulamentada, desde dezembro de 2022, permitindo a prestação de serviços de saúde a distância, por meio de equipamentos tecnológicos. Desta forma, a Telemedicina vem atraindo cada vez mais atenção, tanto dos médicos, quanto dos pacientes, fomentando uma nova onda de inovações que precisarão ser equilibradas com informações clínicas precisas.

Isto porque, a ascensão da Telemedicina como solução convencional potencializou a discussão acerca da qualidade e resultados do atendimento virtual e dos dados que orientam as tomadas de decisões clínicas. No entanto, à medida que entidades privadas e públicas passam a financiar estudos de pesquisa em Telemedicina, espera-se que a prática torne-se cada vez mais aprimorada.

Além disso, cada vez mais os hospitais buscarão soluções baseadas em Inteligência Artificial (IA) capazes de padronizar e acelerar o processo de pesquisa de medicina baseada em evidências, a fim de reduzir a variabilidade do cuidado.

Allan Conti é Diretor Comercial na Wolters Kluwer, Health Brasil


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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