ARTIGO | “Não acredito em um Deus que não dance”! Nietzsche

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O universo gira 73,04 quilômetros por segundo. A velocidade de translação da Terra é de aproximadamente 30.200 m/s (30,2.104 m/s ou 108.000 km/h). Então eu pergunto, por que em alguns momentos da vida ficamos parados? Por que muitas vezes esperamos alguém trazer algo ou falar alguma coisa?

Eu me peguei muitas vezes olhando as coisas à minha volta e não tinha coragem de dar um passo para mudar a situação. Mas foi aí que lembrei de um ensinamento da rainha da floresta, quando me mostrou que eu faço parte do todo. E assim como o universo e a terra eu também tenho que me movimentar. E foi quando essa força magnífica me convidou a bailar e aquele movimento me dizia: “você é filha do vento se espalhe e solte suas dores, angústias, deixe ir, dance como uma criança, como uma mulher e como uma anciã.

Não importa o ritmo, dance!
Veja como é a sua alma, dance!
Ela é livre, dance!
Se movimente o tempo todo, dance!

Não tenha vergonha de dançar se você não sabe, não tenha medo, pois vou te ensinar. E, em hipótese alguma, pare. Continue sempre dançando e sinta o que cada movimento cura em você, feche seus olhos e sinta a delicadeza da beleza do ar tocando e transpassando seu ser, sinta a minuciosidade de tudo que se move quando você dança. Sinta seus poros abertos respirando a leveza do movimento. A cura! Sinta cada molécula do seu corpo dançando junto à espiral da vida! Dance! Sinta seu corpo parte do todo e deixe fluir aquilo que seu coração emana. E quando você se sentir paralisada, lembre-se, dance! Se movimente, observe a natureza e dance com ela. Cada cantinho da natureza tem uma dança, é só observar”.

A dança é vetor primordial da alegria, é viés de conexão com tudo que é divino, divina e precioso. Dançar é religar os laços perdidos com nossa própria essência. E quando dançamos abrimos fissuras no espaço/tempo permitindo que o que há de mais positivo nos cosmos se religuem ao nosso eu maior, e assim acessamos toda a beleza do pluriverso.
Diante disso não fico mais parada olhando as coisas acontecerem. Procuro fazer o movimento para não estagnar. Ajo, reajo, danço!

E assim vou seguindo tendo fé em Deus e nas plantas de poder e aprendendo um pouquinho por vez.
E dançando a dança da vida no palco do mundo, teatro de Deus!
Assim falei.

MARIA JUREMEIRA é Terapeuta, Dirigente Espiritual e Madrinha do Centro Ayahuasqueiro Jiboia Sagrada Telefone para contato: (11) 96662-9244


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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