“Ei psiu”. Foi assim que ela veio falar comigo. Ela, a pomba gira! (kkkkkkk) Uma risada estridente como só uma pomba gira tem. Ela me perguntou o que era ser uma mulher empoderada e eu me perguntei: será que sei? Fiquei me questionando e ela me disse:
“Olha moça, empoderamento não tem a ver com cartão de crédito ou uma carta de habilitação. Também não se trata de batom vermelho e uma saia bonita, afinal, toda mulher tem sua beleza. Uma mulher empoderada é aquela que foi atropelada por uma carreta e, mesmo assim, juntou todas as porcas e parafusos e se montou de volta. Pois tem que ser como te falei, se cair, caia de pé como uma gata que tu é!”
Ela também falou sobre amor próprio, sobre auto cuidado e sobre o ditado que fala sobre a metade da laranja e a tampa da panela. “Não procure em outro o que só tem em você. Se comprar uma panela sem tampa é porque já veio com defeito. Só se envolva, se entregue com outro, quando estiver transbordando de auto amor, aí sim pode compartilhar. Não busque metade de nada em ninguém pois tudo que você precisa tem que ter em você, e estar, todo o universo habita em você.
E tem mais moça, quando estiver transbordando, divida com alguém. Afinal, de nada vale o amor se não compartilhar com alguém. Mas se surgir alguém que não te complete e transborde de amor e força junto contigo, é porque este não é. Pois quando somos fortes como a ventania, poderosas como vulcões, são poucos os que acompanham e que irão dançar contigo nos prazeres da existência, no amor verdadeiro.
Mas fique sempre atenta, pois quando estamos radiantes, na mais plena conexão com nossa real essência, chove de pretendentes querendo impressionar, demonstrando uma falsa vibração. Então, que possamos enxergar a verdadeira vibração que irá dançar contigo.” Uma mulher empoderada levanta uma multidão de outras mulheres! Gargalhou e saiu! Esse foi um psiu da pomba gira que compartilho com vocês.
Maria Juremeira, Terapeuta e especialista em Medicinas da Floresta
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