Entre as necessidades vitais para uma vida saudável a ser exercida pelo ser humano, a cultura e/ou a arte como um todo ocupa um lugar singular no escopo destas necessidades.
No mundo atual, no qual vivemos polarizando ao extremo, devemos olhar com muito apreço e zelo as artes como um todo, pelo aspecto que a cultura, enquanto atividade artística, adquire neste estado de coisas…
Teatro, música, artes plásticas, literatura, poesia, obras audiovisuais, hip hop, rap e circo são manifestações separadas, mas ao mesmo tempo juntas, e trazem um benefício para quem faz e produz, como para quem assiste.
Neste escopo inicial, não esquecendo outras não mencionadas – pois várias são sub extratos das mais conhecidas – o circo ocupa sem sombra de dúvidas um papel de relevo. Não e à toa que é chamada de “mãe de todas as Artes”.
Sua existência enquanto manifestação artística, remonta há quase 3 mil anos a.C. Já foram encontrados registros antropológicos que evidenciam atividades de acrobacias (corpos se equilibrando um junto a outros, sobrepostos).
Isto e só um ângulo desta atividade que remonta a Roma Antiga, mambembes da época medieval e chegando a nossa época moderna com o início das tendas itinerantes.
A história dessa arte merece um capítulo à parte, dissertarei nós próximos artigos neste jornal.
Mas, voltando ao título deste artigo, “A Cultura é um bom negócio”, não há dívida que o elimine, é a ocupação que movimenta em quarto lugar o PIB nacional .
O número de trabalhadores culturais no Brasil é enorme, e a capacidade de resiliência e enfrentamento destes agentes diante das dificuldades temporais e atemporais é incrível.
E por que é um bom negócio? Ah, é aí que mora o segredo. A movimentação de ordem econômica que a cultura exerce de empregos diretos e indiretos é grandiosa.
Como tenho a enorme responsabilidade de falar sobre cultura neste espaço, neste artigo fiz uma narrativa de espectro mais filosófico e sociológico, pois é o ponto de partida dos próximos artigos para um estudo aprofundado e detalhado de como a cultura mexe com a cadeia produtiva da roda econômica.
Os governos, as empresas, e todos nós devemos olhar com muito apreço e carinho para as Artes como um todo.
A Cultura de forma irrefutável é um bom negócio !!!
Camilo Torres é Artista, Diretor Circense, Presidente da CoopenCirco e Diretor da APEC
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