Após investigação sobre fraude fiscal, Banco Itaú faz acordo com CPI da Sonegação Tributária

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O Banco é investigado por atuar em São Paulo com empresas que tem CNPJ cadastrado em outros municípios, com o intuito de pagar impostos mais baratos

 

O Banco Itaú tem, aproximadamente, 180 dias para trazer à capital paulista suas operações de leasing do Banco Itaucard S/A, as atividades do cartão Itaucard e as redes de maquininhas Rede, que atualmente são desenvolvidas nos munícipios de Barueri e Poá.
A determinação foi feita após acordo entre o banco e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação Tributária da Câmara de São Paulo, que investiga possíveis fraudes fiscais em empresas que atuam em São Paulo mas tem CNPJ cadastrado em outros municípios, com o intuito de pagar impostos mais baratos.
Em contrapartida, o banco pediu que todos os funcionários sejam dispensados das intimações convocadas pela CPI e que os vereadores encerrem a investigação. Porém, a CPI determinou que a investigação vai continuar, mas novos esclarecimentos serão encaminhados aos representantes do Grupo Itaú, e não aos funcionários.
O presidente da CPI da Sonegação Tributária, vereador Ricardo Nunes, acredita que o acordo é positivo. “Continuaremos firmes nos trabalhos de investigação com os demais bancos que trabalham em São Paulo, mas recolhem nos municípios vizinhos. Precisamos acabar com essa guerra fiscal, corrigir a legislação, se for preciso, e devolver à população o que é de direito”, afirmou.
O setor de leasing registrou queda de 400% na arrecadação em São Paulo, nos últimos cinco anos, de acordo com a Secretaria da Fazenda. Com a transferência, a cidade de SP vai arrecadar cerca de R$ 230 milhões a mais no Imposto Sobre Serviços (ISS).

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