AESUL tem nova Diretoria Executiva

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Nova Diretoria AESUL

Posse da nova Diretoria Executiva para o biênio 2025-2027 aconteceu no último dia 29

A Associação Empresarial da Região Sul (AESUL) realizou na última terça-feira (29), a cerimônia de posse da sua Diretoria Executiva para o biênio 2025-2027. O coquetel de posse aconteceu no CEU Cidade Dutra, em Interlagos, e contou com a presença de associados, empresários locais, autoridades e políticos, como o ex-deputado federal Antonio Goulart, que esteve representando o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Rodrigo Goulart. 

Sobre o lema AESUL Grande Novamente, tomaram posse Rafael Baptista, que ocupará o cargo de presidente; Dário Santos, como vice-presidente financeiro; Cristiane Espósito, que será a vice-presidente jurídica; Carlos Augusto Cruz, o vice-presidente administrativo e  Alessandra Manente, que atuará como vice-presidente de marketing.  

Apesar de ter tomado posse na última semana, Rafael está como presidente da AESUL desde 1° de abril. Desde então, vem melhorando processos internos, a parte de tecnologia da instituição e também pretende trabalhar mais o marketing da Associação além de parcerias para ter mais projetos gratuitos para os associados como o curso que foi lançado na cerimônia de posse. 

Na véspera da cerimônia de posse, o novo presidente da AESUL recebeu o Grupo Sul News para uma entrevista exclusiva em que contou sobre sua trajetória como empresário, os caminhos dentro da Associação e quais são os planos para os dois anos que ficará na presidência. Confira a entrevista na íntegra abaixo. 

Rafael Baptista é o novo presidente da AESUL

Grupo Sul News: Rafael, primeiro eu vou pedir para que você se apresente para os nossos leitores. Então, quem é você, Rafael? O que você gosta de fazer? Qual o seu ramo de atuação? Como você chegou aqui na AESUL?

Rafael Baptiste: Eu sou Rafael, tenho 39 anos. Sou pai da Sofia de 1 ano e 11 meses, pai de coração da Lana de 18 anos, que está estudando Agronomia na Faculdade Federal de Ilhéus. Casado com a Tati há três anos. Eu sou do segmento de áudio e vídeo e tecnologia, sendo que hoje meu principal segmento é automação com o sistema Alexa. Então, iluminação, ar-condicionado, persianas. Esse é o que a gente faz de automatizar. Eu cheguei na AESUL em 2011, eu posso dizer que eu sou um fruto da AESUL, porque até 2011 eu trabalhava como vendedor numa loja de eletrônicos. Lá eu tive uma ascensão meteórica, em dois anos eu saí de uma linha básica e cheguei a ser gerente da loja. Eu já atuava no segmento de áudio e vídeo e aí em junto com o meu sócio, o Ricardo, começamos a entender que o nosso trabalho podia ter algo a mais porque como nós prestamos serviço para uma empresa de de eletrônicos, a gente percebeu algumas falhas. Montamos uma empresa chamada Multimagem, que é aberta até hoje, graças a Deus, e que foi o nosso primeiro desenvolvimento profissional. Nesta mesma época entramos na AESUL, mas não éramos tão atuantes. Em 2013, na gestão do Edvan, teve uma reforma aqui na na AESUL e a gente acabou fazendo a venda de alguns equipamentos de áudio e vídeo para a instituição. Então começamos a participar um pouquinho mais, me afastei e depois voltei em 2018. Quando a gente fala participar da AESUL, não é somente pagar o boleto, é participar ativamente. Em 2019 eu fui convidado pelo presidente Dário a ser diretor de esportes naquela ocasião. Fizemos alguns trabalhos mas por questão de pandemia, não tivemos muitos trabalhos depois. Assim que ele finalizou, entrou a gestão da Patrícia. Naquela ocasião preferi me afastar, mas estando na AESUL me tornei conselheiro, fiquei três meses como conselheiro e depois fui convidado a ser vice-presidente na chapa do Silvio. Fomos eleitos, trabalhamos por dois anos e em novembro do ano passado eu me candidatei à presidência. 

GSN: Falando da sua candidatura, eleição, como é que se deu tudo isso? 

RB: Vou ser muito sincero, eu fiquei um pouco surpreso. Nós esperávamos que teria mais uma ou outra chapa para concorrer à eleição, porque é democracia, né? É importante que tenha até para os associados entenderem quem são os candidatos. Quando formei a chapa, procurei de fato as melhores pessoas nos seus segmentos para a gente poder fazer uma gestão mais colaborativa, mais aberta, em que as pessoas pudessem participar mais, pudessem dar mais opiniões. A AESUL é uma potência da Zona Sul. A partir do momento que você dá voz às pessoas, você está dando combustível para as coisas novas. Tive o prazer de conseguir tirar a doutora Cristiane do conselho, e hoje ela é a nossa VP jurídica, que nos auxilia muito. Com o Dário no financeiro, o Carlos no administrativo e Alessandra no marketing. 

GSN: foi uma chapa única. Isso te incomoda. Não ter tanta participação dos associados?

RB: Eu não vou dizer que me incomoda. Eu vou dizer que se tivesse, seria melhor para a entidade. A candidatura do que quer ser eleito deve encaminhar as propostas ainda no ano anterior da eleição, para que todos os associados conheçam as propostas de cada um e assim que seja feita uma eleição. Seria mais saudável para a entidade se tivesse dois candidatos, porque a gente tem dois pontos de vista. Então às vezes é melhor para a entidade. Isso é um ponto de vista que eu tenho. Mas fui eleito como chapa única. E as pessoas acreditam não só em mim, mas em nós. E aí o que a gente pretende fazer é melhorar o que a gente puder em relação à entidade. É uma das coisas que a gente vai trabalhar na nossa gestão.

GSN: Você já tem um planejamento do que pretende trabalhar? Já deu para assim organizar isso? 

RB: Sim. Eu falo para todos que a AESUL é uma potência da Zona Sul. E quando você está numa entidade como a AESUL, você tem uma mensalidade que é um valor simbólico. Porém, não é não é justo que tudo que seja feito tenha que ser pago. Então, o nosso legado, digamos assim, será trabalhar o máximo possível de eventos gratuitos para os associados e trazer o máximo de conhecimento gratuito também. Inclusive, nós já temos um projeto muito legal com o Sebrae. Ele é um um trabalho desenvolvido exclusivamente para o associado da AESUL. É uma vitória, que por menos tempo que estejamos trabalhando, já tem uma equipe trabalhando tem tempo e conseguimos agora. Em junho, a AESUL completa 35 anos. Então, no dia 17 de junho, nós vamos fazer uma mega rodada dentro do Senac. São 100 empreendedores da AESUL, zero custo. Nós teremos também, inclusive, a Ana Carolina Porto, que foi vencedora do MasterChef 2023 e ela é da nossa região. Então, é incentivar as pessoas a serem uma Ana Carolina Porto, através do trabalho que elas executam.

GSN: Você pretende fazer todos esses eventos com parcerias, é isso? 

RB: Na realidade, os nossos parceiros são os associados. Não temos nenhum viés político por uma questão que a gente entende que o nosso partido é e o nosso eleitorado são os nossos associados. Por falarmos que não temos partido, a gente não pode aceitar ou querer que um outro participe. Claro, são pratas da casa. Ricardo, Marcelo, Rodrigo e sempre terão abertura conosco, como todos os outros também terão. Mas se vier uma parceria, seja de qual for e for boa para o associado, boa para entidade, com certeza nós teremos e vamos olhar com bons olhos, isso é fato.

GSN: Bom, você toma posse oficial amanhã, mas você já tá aqui há um tempinho, certo? Já deu para trabalhar um pouquinho? 

RB: Nós começamos no 1° de abril. É uma coisa que a gente também vai tirar. Primeiro de abril é dia da mentira. Vamos passar para o dia 2 de abril. A gente entende que a associação, antes dela ser uma associação, é uma empresa. Depois da pandemia muitas coisas mudaram. Tecnologia online, presença digital. Então, a AESUL agora precisa de uma reformulação, nada drástico, mas a gente tá no planejamento junto com a equipe de marketing de uma reestruturação visual online e internamente, nós estamos melhorando alguns processos. Agora através da Renata, que é uma executiva brilhante que está conosco e irá auxiliar em todos os processos, então, a gente passa a ter um procedimento operacional padrão. Estar mais próximo da entidade também ajuda muito. Eu venho para cá todas as quartas-feiras, porém eu tô a um quarteirão daqui, numa eventualidade, eu tô sempre sempre por aqui. Basicamente é isso. Primeiro é fazer todos os ajustes internos, acho que o primeiro ano nosso de mandato é um ano de reestruturação, de organização, não que estivesse bagunçado, não é isso. É só uma repaginação, depois a gente entra em velocidade alta e só cresce. 

GSN: E já aconteceram algumas reuniões de marketing, certo? Terá outro direcionamento para o marketing da instituição? 

RB: Sim. Teremos uma melhorada na nossa na nossa identidade visual. Hoje um anúncio é feito no Instagram, Facebook, LinkedIn, TikTok. A gente tem que entender que o nosso associado, ele também está presente nas redes sociais, eles querem ver a entidade na rede social. A AESUL tem uma rede social, mas nunca teve um um olhar diferente. Então, eu não sou melhor que ninguém. Digamos que eu tenho uma equipe muito boa e essa equipe, ela olha com outros olhos. Então, ela entende que o olhar digital tem que ter uma transformação. O mundo evoluiu. Até esses dias a gente estava falando de celulares com chip. Ontem já estava falando de computador quântico. Então, se a gente não estiver na atualidade, a gente volta para trás. 

GSN: Você também tem recebido inúmeras visitas, como o da OAB Santo Amaro, o ex-presidente da AESUL, Juarez Amaro. Como estão sendo essas conversas?

RB: O Juarez é um bocado à parte, né? Ele é meu padrinho de casamento, é um cara que conheci, aprendi a respeitar. Hoje eu posso dizer que de fato o amo como um pai. Todas as vezes que eu precisei de algum conselho, ele soube muito bem me aconselhar. Alexandre Fante, presidente da OAB subseção Santo Amaro, o Pedro, diretor titular do CIESP, a Marta da Associação Comercial, que me mandou uma mensagem e fiquei muito feliz em receber, pelo o fato de sermos entidades, estamos na mesma região e nós temos que nos fortalecermos. Eu vejo isso com bons olhos, quero continuar, eu quero levar isso o mais próximo das figuras públicas, onde a gente tem um nome de destaque, onde a gente tenha opções de trabalho para o associado. Então, tudo que for direcionado de melhoria para o nosso associado, para nossa entidade, vai ser sempre muito bem-vindo. Então, só é tubarão que anda com tubarão. 

GSN: Como é que você pretende fortalecer o relacionamento com os empresários associados? 

RB: Primeiro dá a oportunidade para que eles possam falar e assim a gente entender. Para a gente atender, a gente tem que ouvi-los. Já temos o canal aberto, mas a gente vai enfatizar muito mais para o nosso associado, que ele tem total liberdade de entrar em contato. Existe hoje um e-mail que é presidente@isu.com.br . Esse e-mail eu leio todos os dias. Já recebi alguns pedidos, algumas informações, reclamações também. Peço para que quem estiver lendo, por favor, tem alguma dúvida, entre em contato, pode mandar um e-mail que eu vou ler, prometo que vou procurar responder todos, porque a gente precisa entender de fato o que o associado precisa e não se privando somente o associado. Às vezes um empreendedor da região precisa de uma orientação jurídica, uma orientação contábil, A AESUL ainda vai estar dentro do Podcast Original Não Desoriginaliza, e vai um programa que é o descomplica do empreendedor. Vamos falar de temas do meio. Alguns MEIs (Microempreendedor Individual), por exemplo, não sabem fazer a impressão do tributo, então a gente vai explicar como faz, fazendo um passo a passo. Afinal, o óbvio também precisa ser dito. Para mim é super simples, mas talvez para uma outra pessoa que não tem tanta familiaridade, não seja tão simples, então não custa a gente direcionar isso de uma forma mais clara, porque esse é o intuito.

GSN: Então tem aí um plano de incluir de repente quem está começando a empreender, quem está começando a abrir um negócio, existe esse planejamento? 

RB: Sim, inclusive com o Fante da OAB, a gente está desenvolvendo um projeto bem legal. Esse vai ser direcionado exclusivamente para o advogado recém-formado, que tá ali no âmbito de novos processos, trabalha por conta, então a gente precisa orientá-los, o que fazer numa gestão pessoal, porque se confunde muito o pessoal com o profissional, às vezes você recebe dinheiro na sua conta, mas ela não é seu, é da tua empresa, então, a gente precisa orientá-los. Não só os advogados, mas esse é um um projeto específico para os novos advogados, onde a gente vai orientar como fazer um planejamento, como pode executar, valores de processo, seguir a tabela, não sair da linha, da rota, porque pode aconteceR nesse momento se deixar levar para um outro momento e numa oportunidade ele deixa de ter alguma remuneração porque talvez não teve um planejamento. Esse curso do Sebrae, é a trilha. Então, a pessoa faz o cadastro, entrar no site do Sebrae. Tem um certificado do Sebrae com chancela também da AESUL. É basicamente o trabalho que nós fazemos aqui na AESUL que é a Escola de Negócio. Então como é que se apresenta, como é que se entrega um cartão, como é que se faz network. Aqui na AESUL inclusive a gente dá até uns brindes para a melhor apresentação, recebem um prêmio de dinheiro, ganham um brinde, às vezes ganham uma câmera, a AESUL é uma mãe.

GSN: Como é que os associados podem participar da sua gestão ou até te ajudar durante esses anos que você vai ficar à frente da instituição?

RB: É sempre bom dizer que eles têm voz. O e-mail está aí, tem os contatos da AESUL, todos podem entrar em contato, desde de uma dúvida, um elogio, uma crítica, a gente tá aberto para ouvir e também para ajudá-los. Precisamos que o associado esteja mais engajado, esteja com vontade de participar da AESUL. A consulta aqui, ela precisa ser usada. Às vezes, a gente precisa lembrar isso. E não é esse o papel. A gente precisa ser utilizado em todos aspectos, desde uma dúvida jurídica, uma dúvida contábil, enfim, nós temos serviços gratuitos para o associado e talvez por uma questão de comunicação virtual, não tenha recebido essa informação.

GSN: Então eles já podem procurar o senhor para conversar?

RB: Por favor. Devem. Só vou saber o que eu posso fazer sabendo dos problemas.

GSN: Antes da gente concluir, vamos falar mais um pouquinho sobre você. Queria que você contasse um pouquinho como começou o podcast, que você já tá até pretendendo colocar ele junto com a AESUL,  para ajudar os empresários. Como é essa trajetória? Eu vi que você ensina bastante sobre empreendedorismo.

RB: Sou um cara muito suspeito em falar do podcast. O Silvio, que hoje é o ex-presidente, mas na gestão onde ele estava, como presidente, eu era o vice, nós tínhamos uma intenção de fazer a mudança da entidade para um outro ambiente, para um outro local e nesse outro local tinha uma sala vaga. E aí eu falei: “Silvio, por que não a gente pode não utilizar essa sala para fazer um podcast, fazer uma sala de tirar fotos de produtos?” Também dá oportunidade para associado. Eu falei: “Pô, que ideia. Então vamos pensar num podcast”. Nós levamos naquele momento para o conselho, não foi aprovado. Respeito a opinião, tá? Não digo o que é certo ou errado, eu digo o que eu respeito. E eu falei pro Siivio: “Cara, quem bate na porta é a oportunidade que gira a maçaneta sou eu”. Aí Silvio preferiu não fazer por questões de entidade, então eu fiz. Hoje nós estamos na segunda temporada. Na primeira temporada nós fizemos mais para entender o que que a gente ia fazer. Porque ele foi um dos primeiros podcasts que nós fizemos, que teve aqui, inclusive da ponte para cá, eu costumo dizer, né, que nós começamos em 2021, acho, 2022. E aí eu falei: “Bom, a gente precisa entender primeiro o que que é o podcast. Depois a gente segue o caminho”. No início era uns amigos, era o jogador de futebol, era o empresário, alguns amigos. E de aí teve uma época que veio só ex-presidentes da associação, então veio o Ronaldo Farias, o Valderci, o Edvan, o Dario, Juliana, o Silvio. No final do ano a gente decidiu trabalhar somente nessa linha do empreendedorismo, é entender a dor do próximo é mais fácil a gente aprender com o erro do outro do que com o nosso erro. Então, dói menos. A ideia do podcast é transformar dúvidas em respostas, é pegar exemplos bons e mostrar o que é feito, o que pode ser feito. Eu volto a dizer, eu sou exemplo da AESUL, eu sou fruto da AESUL, eu nasci na AESUL, eu me desenvolvi na AESUL e hoje de estar como presidente faz parte de um processo. Só estou aqui como presidente hoje porque eu participei. Então qualquer associado pode ter essa oportunidade. Mas para isso precisa participar. 

GSN: Você vem do áudio e vídeo. Então já sabia mais ou menos os caminhos para fazer um podcast ou foi aprendendo no caminho? 

RB: Fui aprendendo no caminho. Estamos aprendendo ainda. O segmento de áudio e vídeo é muito amplo. O podcast então é gigantesco. Nós aprendemos assistindo podcast dos outros e falando com pessoas, indo em locais e estudando. Eu sou formado em Previdência Social e Seguro de Vida, sou corretor de Seguro de Vida e Previdência. Não tem nada ver com tecnologia. Eu trabalhei com papel. Então, eu só consegui porque eu fui estudar, tanto eu quanto o meu sócio. E tá indo, tá desenvolvendo. Hoje, graças a Deus, a gente tá numa outra realidade assim, espetacular.

GSN: Como é que você acha que a sua experiência como empresário, à frente da sua empresa e também à frente do podcast, pode te ajudar aqui na AESUL?

RB: O Dario fala muito disso, né? Ser bom empresário com dinheiro é fácil, quero ver sem dinheiro. Hoje, as experiências que eu tenho como empresário, como empreendedor, eu costumo dizer que eu não sou empresário, eu costumo dizer que eu sou vendedor. Eu nasci para vender. Hoje eu empreendo porque é uma necessidade, porque eu não consigo fazer tudo ao mesmo tempo, mas eu sou vendedor. Eu conheci muitas pessoas. Então, essa vantagem, digamos assim, que eu tenho hoje, eu posso trazer de benefícios para entidade, para o associado. Só para você ter uma ideia, 15 dias atrás vieram dois associados, duas empresas que não são associadas pediram orientação para como fazer uma licença para vigilância sanitária. Então, nós temos um associado que faz isso, direcionei exatamente para ele. Por quê? Porque o nosso papel é ajudar o empreendedor.

GSN: Quando a gente fala de negócio, empreendedorismo, ainda é muito difícil para as mulheres terem seus próprios negócios. Existe alguma tratativa de tentar aproximar as empresárias da AESUL? 

RB: Sim. Na verdade, teve a gestão da Juliana, que foi a primeira presidente. Depois veio a Patrícia e hoje nós temos a doutora Cristiane, que é a nossa VP jurídica e Alessandra, que é a nossa VP de marketing. O papel da mulher é fundamental. Eu costumo dizer que não é a cor da pele de uma pessoa que vai dizer se ela é boa ou não, e sim da sua competência, no mesmo modo gênero. Tem tantas mulheres inteligentes que às vezes não têm a oportunidade de desenvolver um trabalho porque ainda existem homens machistas. Aqui é um espaço aberto para todos. Quem quiser se dedicar, trabalhar dentro da honestidade, não tem nenhum problema. Caráter é aquilo que você faz quando ninguém está vendo. Então, tanto a Fernanda, quanto a Elaine, a Luciana que ficou aqui há 11 anos é um patrimônio público, né? A gente pode fazer uma estátua da Lu. Eu nem costumo dizer que, “ah, eu tenho que ter uma mulher”. Não, eu procuro entender a capacidade. Se é homem, se é mulher, se é transgênero, se é uma mulher negra, se é uma mulher branca, não importa cor, raça, classe social, nada. O que vale para mim é competência.

GSN: Você trabalha com Alexa. Eu já vi que você trouxe uma ali. Está trazendo essa tecnologia para cá também? 

RB: Sim. Tem que trazer né? Então, aqui, quer ver. Alexa, tocar música sertaneja. (equipamento atende a ordem). A gente tenta trazer um pouquinho de modernidade para a entidade. Esse aqui é só um começo. Hoje nós temos a iluminação também com o interruptor digital. Temos algumas melhorias no prédio para serem feitas, a reestruturação online, é um processo longo. Não é para o resto da vida, mas vai levar um tempo. Talvez os associados só vão não conseguir entender a mudança, virada de chave daqui uns seis meses, mas eles verão. Já estão vendo algumas coisas, mas eles vão ter vão entender qual é o nosso propósito.

GSN: Amanhã é sua posse oficial. E aí, o que vocês estão preparando para essa festa? 

RB: Tá dando trabalho, hein? Nossa, senhora.

GSN: É mais fácil ser empresário do que cuidar de uma festa?

RB: Olha, sim. Verdade. É, porque são detalhes, né? Uma coisa é a gente fazer uma festa para nós. Outra coisa é você fazer uma festa para os outros. E quando a gente fala para os outros, a gente fala dos nossos associados. Então, o nosso associado, ele precisa estar num ambiente confortável, estar num ambiente climatizado, ter um som ambiente legal, você precisa ter uma comida legal. Então, faremos nossa posse no CEU Cidade Dutra. Nós estávamos esperando o Ricardo, Rodrigo, Marcelo, o Alexandre Fante, o Pedro, a Marta, tem até o Marcos Pineda, que é do Grande Oriente de São Paulo, que é do Gospel, que é loja da Maçônica, que estarão lá, que vão nos prestigiar, pessoal do Rotary Cidade Dutra, do Rotary Interlagos, que são pessoas próximas a nós aqui, a gente quer que tudo seja perfeito e que para para eles sejam fantástico. Para nós eu não tenho dúvida que será, mas a nossa preocupação é que eles se sintam à vontade.

GSN: O que os empresários, sejam eles associados ou não, podem esperar da sua gestão? 

RB: Muito trabalho. Dedicação 100%. A gente não promete nada, a gente só trabalha. Então, tem problema atrás. Você tá com dor, chora que a gente chora junto. Tem que resolver, vamos resolver. A gente não pode dizer que vamos inventar roda. A gente pode dizer que a gente vai ajudar. Uma coisa é o Rafael. Outra coisa é o presidente da AESUL poder ajudar. Hoje a gente representa 300 empresas. Então, nós temos uma força política muito grande. Tem problema, traz, se não conseguimos resolver internamente, a gente leva para alguém que vai resolver isso eu garanto, vai resolver.

GSN: Tem alguma coisa que você gostaria de complementar? 

RB: O que eu posso complementar é que a  AESUL vai estar muito mais à frente das entidades do setor público. Eu sou um defensor de que nós temos aqui um reduto político. O nosso prefeito foi presidente da AESUL e ele tem um carinho muito especial pela AESUL. Hoje o Ricardinho é o nosso diretor, filho do Ricardo, para também poder sentir um pouco do que é a instituição. A AESUL vai estar presente muito com o CIESP, com a OAB, com a Associação Comercial. Eu estarei agora no encontro dos industriais dia 5, convidado pelo FIESP, CIESP. A gente precisa dar a cara para bater, está sempre à frente. E é isso que a gente vai fazer, procurar estar mais antenado com as novidades e trabalhando para o povo.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br 

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