Aeroporto de Congonhas poderá ganhar um Shopping Center no antigo terreno da VASP

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Sede pertence ao Consórcio da loja Leroy Merlin, que podem explorar comercialmente o espaço por 25 anos


Com o espaço fechado desde 2005, o antigo pátio da VASP (Viação Aérea São Paulo) no Aeroporto de Congonhas, com 28,5 mil m² poderá se tornar um Shopping Center! Segundo apurou o jornal O Estado de São Paulo, a estimativa é que haja um orçamento de R$ 1,2 bilhão e estima-se estar em fase de procura por investidores.

O Espaço foi arrematado através de um leilão, realizado em 2017 pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), pelo consórcio envolvendo a loja de construção Leroy Merlin, por R$ 40 milhões, que deverá implementar uma unidade no local, além de outras lojas, restaurantes, cinema, serviços, estacionamentos e outros ambientes comuns em shoppings.

A sede da VASP está localizada na esquina da Avenida Washington Luiz com a Rua Tamoios em anexo com o Aeroporto de Congonhas, funcionando até 2005, onde em 2008 a VASP decretou falência. O terreno foi devolvido à Infraero, que foi leiloado pela Estatal em 2017, a Leroy Merlin, vencedora do leilão, poderá explorar o local comercialmente por 25 anos.

O Fundo de Investimento Imobiliário Congonhas Malls, cuja captação foi aberta há alguns dias pela gestora Integral Brei, especializada em mercado imobiliário, é quem está por trás do negócio. O dinheiro será usado para bancar a obra e pegar o direito de uso do local.

A VASP foi uma companhia aérea comercial, onde chegou a ser uma das maiores e mais importantes do país, foi fundado em 4 de novembro de 1933, em uma cerimônia no Campo de Marte. A empresa se transferiu para o Aeroporto de Congonhas logo após ser inaugurado, em 1936. Por problemas financeiros, a VASP acabou se tornando uma empresa estatal do Governo do Estado de São Paulo.

No início da década de 1990, a VASP foi privatizada, começando uma expansão para viagens internacionais, passando a oferecer passagens para Japão, Coréa do Sul, Canadá, Caribe, Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Bélgica, Grécia e até Marrocos. Mas a empresa não conseguiu sustentar o seu crescimento, criando dívidas e atrasando salários. Decretando falência em 2008.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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